Ao presidir, esta tarde, à cerimónia de entrega de vinte e dois apartamentos, para realojamento, na vila de Rabo de Peixe, Carlos César fez questão de acentuar que à oportunidade de ter uma casa tem de corresponder o cumprimento de obrigações por parte dos beneficiados com mais este investimento feito com o dinheiro de todos os açorianos.
O Presidente referiu, especificamente, a obrigação do pagamento das rendas dos novos apartamentos por parte dos locatários, sendo que – como também revelou na ocasião – o Governo Regional despende, mensalmente, um valor médio de 480 euros, bastante superior aos valores compreendidos entre os cinco e os noventa e cinco euros que caberão aos moradores.
Com a entrega destes apartamentos fica concluído o realojamento dos moradores da zona da Cova da Moura, que viviam em situação precária, proporcionando-se, assim, um virar de página “para um tempo novo, para um tempo de novas oportunidades, deixando para trás uma das imagens mais negativas e repetidas que aqui perduravam”, como salientou Carlos César.
“São cerca de sessenta pessoas, incluindo mais de vinte crianças, que mudam muito significativamente o seu ambiente familiar”, acentuou o governante, para logo recordar que, nos últimos cinco anos, foram realojadas, em casas novas, 108 famílias da referida zona da Cova da Moura, num investimento de cerca de nove milhões de euros, dos quais 5,4 couberam ao Governo Regional e os restantes 3,6 ao Governo da República.
Realçando que “foi possível fazer isso em Rabo de Peixe – à semelhança de outros investimentos que temos feito pelas nossas ilhas na área da habitação, como em outras áreas – graças a uma boa gestão dos dinheiros da nossa região”, Carlos César assegurou que essa boa gestão das finanças públicas vai permitir “investir na área social, dar conforto a quem de conforto precisa e ajudar quem merece a recuperar a sua vida.”
Aludindo aos problemas habitacionais que ainda existem, afirmou que “temos, por isso, de continuar, no Governo, a trabalhar da forma como temos estado a trabalhar”, de forma a, como frisou, haja esperança para os que ainda não têm uma nova casa.
GaCS
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