O Secretário Regional da Agricultura e Florestas assegurou hoje que é possível melhorar nas ilhas a eficácia da recolha, tratamento e divulgação da informação estatística relacionada com a cadeia de valor da agricultura e da pecuária sem criar um observatório, como defende o PSD.
A proposta do PSD, já anteriormente rejeitada pelo parlamento, previa a “criação de um observatório que tinha um corpo directivo, que tinha funcionários, que tinha funções para as quais a Região não tem competência, para recolher preços, para divulgar preços, para estudar a formação dos preços, da produção até ao mercado”, adiantou Noé Rodrigues.
De acordo com o governante, “esse projecto representaria uma nova despesa para a Região, mais administração, mais governo nas coisas”, quando há entidades privadas e publicas que já recolhem e disponibilizam essa informação e que aquela que ainda não trabalham deve “ser melhorada, aproveitando os recursos disponíveis na Região, os serviços já existentes, sem sobrecarregar a Região com mais despesa”.
No entanto, adiantou Noé Rodrigues, o PSD “não entendeu assim e pelos vistos continua a não aprender nada com aquilo que se está a passar neste País”. “É preciso conter as despesas da administração pública regional e isso é a nossa preocupação central, potenciando e melhorando os serviços existentes, como é, aliás, o sentido da proposta agora apresentada pelo PS”, adiantou.
Para o Secretário da Agricultura e Florestas, a proposta da bancada socialista, hoje debatida e aprovada na Assembleia Legislativa, não vai no sentido de criar nenhum observatório de preços nem de criar mais despesa para a administração pública regional.
“Trata-se antes de, aproveitando os serviços existentes, melhorar a sua capacidade de intervenção, melhorar os serviços que eles prestam, melhorar a informação aos agricultores e às empresas do sector agrícola”, esclareceu Noé Rodrigues.
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