terça-feira, 3 de julho de 2012
Apoios sociais são investimentos na dignidade humana
A Diretora Regional da Solidariedade e Segurança Social reiterou ontem a importância dos apoios sociais às famílias, às comunidades e às instituições, considerando mesmo estes apoios de “investimentos na promoção da dignidade humana dos açorianos” e não como “gastos excedentes”.
Natércia Gaspar, que falava durante a sessão de abertura do colóquio Dar a Quem Precisa – Olhares sobre a Caridade ao longo da História, nas velas, em São Jorge, onde esteve presente em representação do Presidente do Governo, apelou ainda à responsabilidade de todos de “não permitir um retrocesso a um certo assistencialismo caritativo que andam por aí a propor e que empurram a satisfação das necessidades sociais exclusivamente para o foro privado, para o livre arbítrio dos indivíduos, famílias e das comunidades”.
Segundo realçou, “todos somos chamados a esta missão. A participação das pessoas e da sociedade civil é cada vez mais da maior importância, mas o garante do bem-estar social, o garante da universalização dos direitos sociais são uma responsabilidade que deve ser partilhada com o Estado, sob pena de deixarmos para trás alguns dos nossos concidadãos e concidadãs”.
Neste contexto, acrescentou, que “o Governo dos Açores tem tentado contrariar, em resultado da boa gestão das nossas finanças, este clima que nos é imposto pelo exterior, de ditadura dos mercados e do capital, de regressão de direitos, de destruição do legado de conquistas históricas dos trabalhadores que promovem o aumento das desigualdades sociais e com elas o aumento do número de pessoas destituídas dos seus direitos civis e sociais”.
Destacando o papel “incontornável da Igreja Católica no apoio aos mais desfavorecidos”, nomeadamente através dos centros sociais e paroquiais, instituições dinamizadas por congregações religiosas e misericórdias, Natércia Gaspar afirmou que existem nos Açores 236 instituições parceiras do Governo dos Açores e que dão resposta às necessidades das populações, desde a área da infância e juventude, terceira idade e deficiência.
A Diretora Regional aproveitou ainda a ocasião para elogiar a capacidade de adaptação das misericórdias às “novas necessidades sociais”, as quais em parceria com o Governo Regional têm vindo a combater as desigualdades sociais e a promover várias ações de proteção social e de apoio às famílias e indivíduos.
GaCS
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