quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Vasco Cordeiro reitera defesa dos trabalhadores da Base das Lajes como prioridade
O Presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, reiterou hoje, em Angra do Heroísmo, o empenho do executivo regional na defesa dos interesses dos trabalhadores portugueses ao serviço das forças norte-americanas estacionadas na base das Lajes, trabalho que considerou ser “uma prioridade”.
Vasco Cordeiro, que falava no final de uma audiência com a Comissão Representativa dos Trabalhadores Portugueses na Base das Lajes, disse que, perante a anunciada diminuição de efetivos dos Estados Unidos, importa “salvaguardar e respeitar ao máximo os interesses, o rendimento e a dignidade dos trabalhadores e das suas famílias neste processo”.
O chefe do executivo açoriano adiantou que o encontro com a Comissão de Trabalhadores serviu, entre outros aspetos, para dar conta dos esforços do Governo Regional, no âmbito da Comissão Bilateral e em outros fóruns “internos e externos”, para minimizar “ao máximo” os impactos da decisão do Governo norte-americano de reduzir o seu contingente militar nas Lajes.
Vasco Cordeiro sublinhou que esse trabalho não assenta em matérias “genéricas”, mas antes em dados “muito concretos e precisos”, que contemplam a proteção dos interesses dos trabalhadores, em primeiro lugar, mas também outros aspectos criados por esta situação.
Entre esses, salientou a tomada de medidas, “desde logo contactos com o Departamento de Estado” norte-americano, para “diminuir ou anular até – o que seria a situação desejável – o impacto que esta situação pode ter na economia da ilha Terceira”.
O Presidente do Governo reiterou ainda um aspeto que considera ter que ser “devidamente salientado”, que é o facto de “este não ser um assunto que se prenda apenas com a utilização militar da Base das Lajes”.
Segundo sublinhou, estão em causa princípios de uma relação diplomática histórica e, por isso, considerou que a forma como a decisão norte-americana vier a ser implementada “dirá tudo, ou dirá muito, em relação ao entendimento que se tem dessa relação diplomática” entre Portugal e os Estados Unidos.
Anexos:
2013.01.03-PGR-BaseLajes.mp3
GaCS
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