O Presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, afirmou hoje que a juventude açoriana tem um “papel absolutamente fulcral” na forma como os Açores se podem afirmar no mundo, desafiando todos os jovens que gostam dos Açores, independentemente do local onde vivem, para que contribuam para esse objetivo.
“Este é um desafio que está lançado à juventude açoriana e que só a juventude açoriana consegue vencer. Não é possível outros, não é possível o Governo, não é possível outras gerações, não é possível mais ninguém, a não ser esta juventude, vencer este desafio”, salientou Vasco Cordeiro, no discurso que proferiu na sessão de abertura do Encontro Internacional de Jovens Açorianos, na Praia da Vitória.
O Presidente do Executivo frisou que os Açores possuem um “enorme potencial” que resulta de serem a região mais jovem do país, mas defendeu que esta expressão não se limite aos jovens que vivem no arquipélago e possa abranger “o potencial que encerra a juventude que gosta dos Açores, independentemente do local onde vive e da ligação que tem à Região”.
“Se estão disponíveis, vamos ao trabalho”, frisou, defendendo a importância que a juventude açoriana na diáspora pode ter na afirmação da Região no mundo, não apenas na defesa das tradições e da cultura, mas também através do seu envolvimento na vida dos países de acolhimento.
“Quanto melhor cidadão ele for no seu país, na sua comunidade de acolhimento, melhor estará a contribuir para a promoção da Região e para o desenvolvimento da sua terra”, salientou Vasco Cordeiro, frisando que este aspeto envolve a necessidade de se promover a “integração do ponto de vista político, social e cultural das comunidades emigradas nos países de acolhimento”.
Para o Presidente do Governo, “este aspeto é fundamental”, acrescentando que “não é contraditório, nem incompatível a afirmação dessa integração com a defesa e a promoção dos Açores”.
Vasco Cordeiro defendeu ser, por isso, importante descobrir a melhor forma de mobilizar a capacidade da juventude que gosta dos Açores para ajudar a região, considerando que esse deve ser um dos principais pontos em debate neste encontro que hoje começou e reúne várias dezenas de jovens açorianos e açor descendentes.
“Este encontro não se deve esgotar no formalismo de uma reunião de dois ou três dias, mas deve ir mais além, deve servir para construir redes de contactos, para se conhecerem e mobilizar outros que aqui não estão em benefício deste objetivo”, afirmou o Presidente do Executivo, salientando que o Governo dos Açores, ao impulsionar a realização deste encontro, pretende promover a reflexão sobre a forma de unir a história, os costumes e as tradições dos Açores aos desafios do presente e do futuro.
“Sei que as aspirações e interesses dos decanos da diáspora não serão em tudo semelhantes aos intentos das gerações mais novas, é natural que assim seja. É salutar no que significa de mudança, inconformismo e irreverência. A estes anseios e desafios, o Governo procura estar atento para, na medida das suas competências, encontrar a melhor forma de os promover e concretizar”, afirmou Vasco Cordeiro.
GaCS
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