O Secretário Regional da Saúde definiu hoje com o Conselho de Administração da Unidade de Saúde de Ilha do Corvo as necessidades de deslocações de especialistas, tendo ficado assente que “as deslocações passam a ser durante menos dias, mas mais frequentes”.
Luís Cabral salientou que as deslocações para qualquer unidade de saúde devem ser um processo dinâmico, porque a procura também é dinâmica, devendo, por isso, passar a ser “mais frequentes, embora durante menos tempo”, por se considerar que “uma maior mobilidade serve melhor as pessoas”.
O Secretário Regional clarificou que o período de dois em dois meses a que se referiu em declarações prestadas nas Flores era apenas um exemplo e não uma regra, frisando que o que está definido com as unidades de saúde e com os hospitais é que a frequência dependerá de cada especialidade e de cada ilha, “em função da marcação das consultas e dos exames”.
No caso do Corvo, ficaram definidas as deslocações de um oftalmologista e de um dentista, já que o número de habitantes não justifica a deslocação de outros especialistas.
Na reunião com o Conselho de Administração da Unidade de Saúde de Ilha foi também abordada a situação decorrente da proximidade da reforma do atual médico em serviço nesta ilha, tendo Luís Cabral considerado que, “ao fim de 30 anos de serviço e do reconhecimento que lhe é devido, tem direito a gozar a sua aposentação”, pelo que a Secretaria Regional da Saúde vai encontrar os meios que garantam a prestação de cuidados de saúde à população da ilha do Corvo.
O Secretário Regional da Saúde anunciou também que, no âmbito do esforço levado a cabo pela Região para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde, “estão previstas melhorias em termos de infraestruturas na Unidade de Saúde, já a partir do primeiro semestre de 2015, de modo a permitir aos utentes e funcionários melhores condições de conforto”.
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GaCS
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