O Prémio de Arquitetura “Paulo Gouveia”, criado no início deste ano pelo Governo dos Açores, não foi atribuído nesta sua primeira edição por decisão do júri, anunciou hoje a Direção Regional da Cultura.
A decisão de não galardoar nenhum dos projetos a concurso ficou a dever-se ao facto de o júri considerar que nenhum daqueles projetos atingiu os pressupostos definidos.
O júri deste prémio é constituído pelos arquitetos Álvaro Siza Vieira, convidado da Direção Regional da Cultura, e que, por motivos de agenda pessoal, não pôde comparecer, Carlos Marques, em representação da Delegação dos Açores da Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitetos Portugueses, Vanda Oliveira Aguiar, representante da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, Pedro Marques, representante da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas dos Açores, e Ângelo Santos, em representação da Direção Regional da Cultura.
O Prémio de Arquitetura “Paulo Gouveia”, no valor pecuniário de 12 mil euros, é atribuído pelo Governo dos Açores, através da Direção Regional da Cultura na dependência da Secretaria Regional da Educação e Cultura, e destina-se galardoar, a cada biénio, nos anos pares, as obras de recuperação e reabilitação, cujo projeto mereça destaque por respeitar o património edificado, privilegiando o uso de materiais endógenos da Região, sem excluir o uso de linguagem contemporânea, sendo dada especial importância aos aspetos do seu enquadramento e articulação com a envolvente, tanto a nível formal como funcional.
GaCS
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