O Presidente do Governo anunciou hoje a colocação no Programa Recuperar, até ao final deste mês, de cerca de 2.500 Açorianos que estavam em situação de desemprego e que, desta forma, passarão a ter um rendimento pelo trabalho que prestarão em benefício dos Açores.
“Posso anunciar que foram admitidos no Recuperar e que, durante este mês de fevereiro, serão contactados para iniciarem a vossa prestação no âmbito deste programa”, afirmou Vasco Cordeiro, na apresentação da nova edição desta iniciativa da responsabilidade da Vice-Presidência do Governo, Emprego e Competitividade Empresarial.
Na sessão, que decorreu em Ponta Delgada com a presença de Sérgio Ávila, Vasco Cordeiro salientou que o Programa Recuperar, destinado a Açorianos que estão em situação de desemprego sem rendimento e sem direito ao respetivo subsídio devido às regras nacionais, enquadra-se na estratégia definida pelo Governo dos Açores de “não deixar ninguém para trás”.
Segundo disse, o conjunto de todo o trabalho que o Governo está a desenvolver de fomento da empregabilidade, como são exemplo o Estagiar L, T e U, o Incentivo à Integração de Estagiários, o PROSA e o INTEGRA, permite que a Região vá alcançando resultados no âmbito do “desafio difícil e árduo da criação de emprego nos Açores”.
Na sua intervenção nesta sessão, o Presidente do Governo adiantou, ainda, que o Recuperar é, agora, mais abrangente, porque foi alargado aos jovens inscritos no Programa Garantia Açores Jovem.
“É um programa que também teve melhorias para se tornar mais rápido, estabelecendo um prazo de 60 dias para que todo o processo de colocação esteja definido e para que possa começar a funcionar em pleno”, anunciou.
Além disso, apresenta-se mais exigente, uma vez que é devidamente formalizado com os Açorianos abrangidos um acordo ocupacional que identifica quais as atividades a prestar, o local de trabalho, o horário e o montante da compensão financeira.
“Tudo isso é feito em benefício, não apenas das Açorianas e dos Açorianos que usufruem deste programa, mas também da Região no seu todo, uma vez que o trabalho prestado será realizado em áreas que são do interesse coletivo”, assegurou o Presidente do Governo, apontando os exemplos da conservação e manutenção de espaços ambientais e naturais e da intervenção em áreas culturais, desportivas e urbanísticas.
“Esta é uma resposta do Governo dos Açores para as famílias açorianas que estavam numa situação de grande fragilidade do ponto de vista do seu rendimento", afirmou Vasco Cordeiro, acrescentando que "com este programa, passam a ter uma ocupação, a trabalhar em benefício dos Açores e passam a ter, também, um rendimento”.
Desta forma, o Recuperar não é apenas destinado ao fomento da empregabilidade, mas sim um verdadeiro programa de coesão social que o Governo dos Açores criou, no âmbito da sua opção de ir até limites das suas competências e dos seus recursos.
“Em 2014 e 2015, no funcionamento global do Programa Recuperar, foram já afetos cerca de 40 milhões de euros, mas nós entendemos que é dinheiro bem gasto, porque é usado para dar uma ocupação, para beneficiar os Açores e para ajudar os Açorianos que beneficiem deste programa a ter um sustento para si e para as suas famílias”, disse.
Vasco Cordeiro fez questão, por outro lado, de deixar uma palavra de reconhecimento pela disponibilidade e pelo empenho que diversas instituições, como Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, entre outras, têm colocado neste programa.
“Este programa não é uma benesse, trata-se de um acordo em que os Açorianos que dele vão usufruir dão o seu trabalho em benefício da Região e o Governo ajuda a criar as condições para terem um rendimento. É nessa união que também estamos a construir uns Açores melhores”, frisou o Presidente do Governo.
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GaCS
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