Na sequência da notícia veiculada por vários órgãos de comunicação social sobre uma alegada relação direta entre o projetista da rampa Ro-Ro do Porto de São Roque do Pico e a realização de peritagem técnica ao acidente ocorrido naquela infraestrutura portuária a 14 de novembro de 2014, torna-se necessário esclarecer o seguinte:
1 - A Portos dos Açores e a Transmaçor solicitaram a uma série de entidades credenciadas e especializadas várias peritagens e pareceres aos equipamentos danificados na infraestrutura portuária de São Roque do Pico, nomeadamente:
- Ao Professor Alfredo Santos, do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), antigo investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que é o responsável pelas peritagens.
- À empresa Rinave,
- Ao Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ),
- À empresa WW, da qual o Engenheiro Morim de Oliveira é administrador.
Além destas entidades, está atualmente na Região o Comandante António Fera, do Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA), antigo responsável pelo departamento de simuladores da Escola Náutica, com o objetivo de acompanhar a operação e avaliar as manobras realizadas pelos mestres nos navios Gilberto Mariano e Mestre Simão.
2 - Fica, assim, provado que foram solicitados pareceres técnicos a um conjunto alargado de entidades, razão pela qual se considera abusiva a afirmação de que “quem fez a obra é quem vai agora atribuir responsabilidades pelos eventuais defeitos do projeto”.
3 - Todos estes procedimentos, alguns dos quais de elevada complexidade técnica, estão a ser desenvolvidos desde o primeiro momento no sentido de assegurar que a operação voltará à normalidade com os altos níveis de operacionalidade e segurança que estas duas empresas disponibilizam aos seus clientes, bem como no sentido de apurar todas as circunstâncias que conduziram ao acidente do passado dia 14 de novembro no Porto de São Roque do Pico.
GaCS
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