O Centro Regional de Apoio ao Artesanato, através da Comissão de Acompanhamento Técnico (CAT), certificou mais 37 produtos, provenientes de seis das nove ilhas do arquipélago, com a marca coletiva de origem “Artesanato dos Açores”.
Na reunião da CAT estiveram em apreciação 46 candidaturas, de 30 unidades produtivas artesanais, nas áreas da cerâmica, fibras vegetais, registos do Senhor Santo Cristo, presépios de lapinha, escamas de peixe, miolo de figueira, rendas, bordados, tecelagem e doçaria regional.
Foram aprovadas 21 candidaturas de São Miguel, cinco do Pico, quatro de Santa Maria, quatro do Faial, duas da Terceira e uma de São Jorge, de artesãos que apresentaram trabalhos de cestaria, empalhamento, chapelaria, capacharia, bonecas de folha de milho, de dragoeiro e de palha de trigo, mobiliário em vime, cerâmica, cerâmica vidrada e figurativa, azulejaria, presépios de lapinha, trabalhos em escamas de peixe e em miolo de figueira, rendas, registos do Senhor Santo Cristo dos Milagres, bordados e tecelagem.
Na área alimentar, foram certificadas quatro unidades produtivas artesanais, nomeadamente de fabrico de espécies de São Jorge, queijadas de Vila Franca do Campo e biscoitos de orelha de Santa Maria.
A avaliação e certificação dos produtos foram feitas durante a reunião da CAT, presidida pela diretora de serviços do CRAA, Sofia de Medeiros, que contou também com a participação de representantes do Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores, das direções regionais de Apoio ao Investimento e à Competitividade e da Cultura e da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores.
A marca coletiva de origem “Artesanato dos Açores” foi criada em 1998 com o objetivo de defender os produtos artesanais, sobretudo quando a sua divulgação e comercialização extravasam o âmbito regional, impondo-se, assim, a certificação de origem e qualidade como forma de valorização cultural e distinção no mercado.
A certificação é atribuída a produtos tradicionalmente manufaturados na Região e que correspondam a rigorosos critérios de avaliação, competindo ao CRAA a aprovação e posterior acompanhamento e fiscalização dos produtos.
Atualmente existem 73 artesãos certificados com a marca de origem ‘Artesanato dos Açores’, alguns dos quais com trabalhos em mais do que uma área artesanal, estando certificados cerca de uma centena de produtos, número que se pretende aumentar, atendendo a que a certificação significa garantia de qualidade.
Estão certificados até agora duas dezenas de produtos artesanais ao abrigo da marca “Artesanato dos Açores”, tendo as fibras vegetais sido o último a ser reconhecido.
Em processo de investigação para a certificação, estão o ‘scrimshaw’ e a massa sovada.
GaCS
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