Carlos César aproveitou a audiência que concedeu esta manhã ao novo Embaixador dos Estados Unidos da América em Lisboa, Allan Katz, para reafirmar que os Açores estão convictos das suas capacidades e da sua utilidade no sistema de relações internacionais de Portugal e no âmbito da aliança com aquele país.
Sublinhando que os Açores não têm, com os Estados Unidos, “uma relação interesseira ou contabilística”, o Presidente do Governo avançou que, ainda assim, foram abordadas questões como a possível melhoria de fluxos turísticos norte-americanos para os Açores e a possibilidade de investimentos ou importações de conhecimento na área das energias renováveis e do sistema sustentável de energia no arquipélago.
O governante enquadrou a cooperação existente entre Portugal e os Estados Unidos com aspectos que respeitam exclusivamente aos Açores, aludindo à renegociação do Acordo Laboral da Base das Lajes que pôs fim ao sistema do inquérito salarial e que aguarda promulgação pelo Presidente da República.
Como explicou, se essa promulgação ocorrer a tempo do acordo poder ser aplicado este ano, optar-se-á pelo maior vencimento das funções públicas de ambos os países na actualização salarial. Assim, se fosse a portuguesa, a actualização seria de zero por cento. Como é a americana, será de 1,5 por cento.
“Logo no seu primeiro ano de entrada em vigor este Acordo demonstra como é um bom acordo para os trabalhadores da Base das Lajes”, realçou Carlos César.
O Presidente do Governo disse ainda que, havendo toda a vantagem, por parte dos Estados Unidos, na manutenção da plataforma de projecção que lhe é conferida pela sua presença nos Açores, “a Base das Lajes mantém, na dúvida das relações internacionais, um valor acrescido.”
GaCS/CT
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