A Directora Regional das Saúde destacou hoje a acção do Núcleo Regional da Liga Portuguesa Contra o Cancro no apoio e acompanhamento dos doentes e seus familiares, um trabalho que “merece o reconhecimento da população e da tutela da saúde”.
No discurso proferido na sessão de abertura curso de Formação para Voluntários, Sofia Duarte disse que este núcleo é considerado pelo Serviço Regional de Saúde como um recurso humano diferenciado, uma vez que, apesar do seu carácter informal, assegura a prestação de cuidados, de uma forma distinta, mas não menos importante em termos de qualidade.
No seu entender, nos dias de hoje, o serviço voluntário é particularmente necessário e deve ser assumido como eixo importante nos actuais sistemas de Solidariedade, Segurança Social e Saúde, não substituindo os seus profissionais, mas complementando e conferindo ao conjunto das intervenções globais, uma identidade própria de fraternidade. De resto, lembrou Sofia Duarte, no voluntariado é maior o benefício para quem dá do que para quem recebe “uma vez que proporciona uma plenitude de sentimentos e emoções dos mais gratificantes que um ser humano pode ter”.
Realçou ainda a importância da acção de formação, que decorre em Angra, hoje e amanhã, promovida pelo Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro, como um excelente exemplo do reconhecimento do trabalho voluntário e de sensibilização das pessoas para a sua importância. Tanto mais que, neste ano de 2011, se assinala o Ano Europeu do voluntariado, cujo objectivo é exactamente incentivar e criar condições na sociedade civil propícias ao voluntariado e aumentar a visibilidade das actividades que desenvolvem.
A Directora Regional da Saúde aproveitou o momento para dar conta do trabalho que tem sido levado a efeito no âmbito do Programa Regional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas que visa a redução da morbilidade e mortalidade por cancro e a melhoria da qualidade de vida dos doentes e sublinhou que o Governo continua a investir na prevenção primária, secundária e terciária.
Referiu, de igual modo, a importância do Registo Oncológico que está a ser implementado com a coordenação do Centro de Oncologia dos Açores, um trabalho que vai permitir conhecer a incidência dos vários cancros na Região e a partir desse conhecimento ajustar estratégias a seguir.
GaCS/RC
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