A Secretária de Regional do Solidariedade Social negou hoje qualquer atribuição de verbas para financiamento de obras de adaptação de uma casa de banho numa casa que acolhia idosos, em Ponta Delgada, e cuja responsável pela mesma foi condenada por quatro crimes de maus-tratos a idosos.
Ana Paula Marques, que falava durante uma conferência de imprensa, em que esteve presente a Presidente do Conselho Directivo do Instituto para o Desenvolvimento Social, disse mesmo que, atendendo a esta situação, e ao contrário do que foi divulgado pelo jornal Açoriano Oriental, no passado dia 16 deste mês, “não pode ser imputada à Segurança Social a utilização indevida do dinheiro público nem tão pouco o Ministério Público deduzir acusação de qualquer responsável da Segurança Social para ser julgado pela prática de gestão indevida dos dinheiros públicos”.
Ana Paula Marques esclareceu ainda que foram os organismos competentes em matéria de segurança social que puseram termo à situação de maus-tratos a idosos, verificada naquela casa, tendo sido a própria tutela a denunciar o caso ao Ministério Público.
“Nós nunca legalizamos este espaço, não apoiámos quaisquer obras e quem denunciou este caso ao Ministério Público foi exactamente a Segurança Social”, salientou, explicando que três dias antes da recepção de uma carta escrita por uma médica a relatar a existência de maus-tratos a idosos, o então Instituto de Acção Social tinha elaborado uma informação sobre aquele assunto, o qual foi reportado imediatamente ao conselho directivo daquele organismo.
“Não obstante a importância que tem a denúncia de todos estes casos”, a governante regional considerou que não “é justo que, de uma forma tão leviana, se dê destaque a algo que não corresponde à verdade”.
A secretária Regional explicou, também, que a Segurança Social não encaminhou utentes para aquele espaço, reiterando, porém, que “o executivo açoriano tem tido um acompanhamento muito próximo junto das instituições” e que a actuação do Governo dos Açores no que concerne ao bem-estar e à segurança das pessoas, neste caso concreto de idosos constitui sempre uma prioridade para o executivo.
GaCS
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