O Presidente do Governo dos Açores recusou-se a dar opiniões de caráter partidário no final de uma audiência, para apresentação de cumprimentos, que concedeu ao Secretário-Geral do Partido Socialista, António José Seguro.
Assegurando não confundir o Palácio de Sant´Ana com a sede do Partido Socialista, remeteu os jornalistas para opiniões que emitira, anteriormente, na qualidade de Presidente do PS-Açores, sobre a liderança de Seguro.
Já sobre um comentário feito pelo seu homólogo da região autónoma da Madeira, Carlos César desvalorizou as críticas que lhe foram feitas, considerando que “é sempre divertido termos um debate com o Dr. Alberto João Jardim, que é sempre muito expansivo e já ninguém leva a mal.”
Ainda assim, sublinhou que, ao contrário do afirmado, os Açores não são muito pobres, mas que – não sendo ricos, de facto – “o dinheiro que temos cuidamos muito bem dele.”
Para além disso, continuou Carlos César, terá sido referido que havia uma diferença de 20 a 30 por cento do PIB, o que, “salvo erro, é justamente a diferença que ele invoca como contribuição da Zona Franca para a constituição do PIB da região autónoma da Madeira”, sendo por isso evidente que a Madeira, sem zona franca, teria sensivelmente o mesmo PIB dos Açores.
“A mim, o que me interessa, do ponto de vista da governação regional, é procurar, através da boa gestão das finanças públicas regionais, atenuar os efeitos negativos, nos Açores, daquilo que são as consequências negativas para as famílias e para as empresas das políticas de austeridade do atual Governo da República e da crise de financiamento bancário da economia privada”, disse.
Como fez notar, na região todos os recursos governamentais são dirigidos para “atenuar o sofrimento dessas famílias, atenuar as dificuldades daqueles que estão desempregados e ajudar à capitalização das nossas empresas.”
2012.04.23-PGR-RecebeuAntónioJoséSeguro.mp3 |
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