terça-feira, 3 de julho de 2012
Não se pode falar em falhanço do Serviço Regional de Saúde com tanta obra feita
O Secretário Regional da Saúde rejeitou hoje as críticas do CDS/PP, alegando que “não se pode falar em falhanço” do Serviço Regional de Saúde (SRS) quando estamos a melhorar – e muito – as infraestruturas” deste setor.
Durante o corrente ano, já inauguramos o novo Hospital de Angra do Heroísmo e o novo Centro de Saúde de Santa Cruz da Graciosa, lembrou Miguel Correia a sequência da uma declaração política do líder parlamentar do CDS/PP sobre o setor da saúde no arquipélago.
A par destes investimentos, continuou o governante, ainda este ano vamos lançar também as obras relativas ao novo Centro de Saúde de Ponta Delgada e à ampliação do Centro de saúde de Vila do Porto, e, aqui no Faial, “cresce a olhos vistos” a obra de construção do Bloco C do Hospital da Horta, acrescentou o governante.
O Secretário Regional da Saúde considerou ainda que “não há falhanço” quando a esmagadora maioria dos açorianos se mostra satisfeita com o “atendimento” e com a qualidade da “prestação de serviços médicos” nos hospitais do arquiélago.
Invocando um estudo de opinião que, já este mês, “ouviu” 1500 açorianos, Miguel Correia adiantou que apenas 3% dos inquiridos classificou como “mau” o atendimento hospitalar nos Açores, enquanto 60% disse que era “bom” e 35% “razoável”.
Quanto à qualidade da prestação de serviços médicos nos hospitais, 60% consideraram-na “boa”, 33% “razoável” e somente 3,9% a definiram-na como “má”.
Miguel Correia negou também que o Governo tivesse fechado no Hospital de Angra do Heroísmo a Unidade de Cuidados Coronário, adiantando que o que sucedeu àquela unidade, na sequência da mudança para as novas instalações do hospital, foi a sua integração na Unidade de Cuidados Intensivos Gerais, que agora garante à população a presença física de um médico, 24 horas por dia, integrando também na sua equipa os médicos cardiologistas.
“Nós aqui não encerranos serviços, nós aqui damos maior acessibilidade” aos cuidados de saúde por parte da população, ao contrario do que tem sucedido no continente, com o encerramento de centros de saúde e de hospitas, argumentou o Secretário Regional da Saúde.
Relativamente aos médicos colombianos que trabalham para o SRS, Miguel Correia garantiu que os mesmos “podem – e têm – listas de utentes”, afirmando que aqueles profissionais são médicos assistentes e que o facto de não serem considerados médicos de família pela Ordem dos Médicos “é uma questão de formalismo”.
O governante disse ainda que o acordo alcançado com os sindicatos dos médicos, no sentido de aumentar em mais mil utentes a lista de cada médico de medicina geral e familiar com 35 horas, contribuiu “para reduzir – e muito – o número de açorianos sem médico de família”.
Ainda sobre o alegado encerramento da Unidade Cuidados Coronários na ilha Terceira, o Secretário Regional da Saúde sublinhou que a solução encontrada traz “ganhos em saúde”, uma vez que se garante a presença física de um médico 24 horas por dia, fomentando o necessário aumento de consultas de cardiologia no Hospital da ilha Terceira.
Anexos:
2012.07.03-SReS-NãoHáFalhançoSaúde.mp3
GaCS
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