A Secretária Regional da Solidariedade Social afirmou hoje que a agricultura deve ser encarada como potencial económico dos Açores, considerando que se deve "incentivar os jovens a abraçar esta área, promovendo, assim, a sua empregabilidade”.
Piedade Lalanda falava à margem de uma visita à Quinta do Norte, nas antigas instalações da Casa do Gaiato de São Miguel, agora convertidas em quinta comunitária, num projeto que envolve seis instituições desta ilha, nomeadamente a Cresaçor, a Novo Dia, a Arrisca, a Casa do Gaiato de São Miguel, a Norte Crescente e a Tetrapi.
Neste espaço procura-se recuperar hábitos agrícolas, combater o desemprego e promover a empregabilidade na agricultura.
“Através de uma mudança de mentalidades e quebra do preconceito associado ao trabalho agrícola, é possível criar novas oportunidades para os jovens, nomeadamente aqueles em risco de exclusão social, afirmou Piedade Lalanda, acrescentando que a Quinta do Norte "funciona como um local de aprendizagem e de preparação para a vida”.
São vários os projetos que se espera que possam vir a ser desenvolvidos nesta valência, entre os quais um mercado solidário e atividades pedagógicas associadas à agricultura.
Para Piedade Lalanda, “há uma componente pedagógica e inclusiva que pode ser potenciada na Quinta do Norte”, acrescentando que este espaço “pode ser inclusivo do ponto de vista social e produtivo do ponto de vista económico”.
Paralelamente à quinta comunitária, que conta com 13 trabalhadores inseridos em programas promovidos do Governo dos Açores, a Quinta do Norte acolhe também cerca de 20 jovens do Centro de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil da associação Norte Crescente.
Estes jovens, com problemas de absentismo e/ou abandono escolar, adquirem neste espaço, através do programa Reativar, competências sociais e educativas que lhes permitem obter uma maior autonomização pessoal e uma melhor integração no mercado de trabalho.
GaCS
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