A Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura, na sequência de notícias e artigos de opinião publicados sobre o achamento de estruturas estranhas na ilha Terceira, nomeadamente no Monte Brasil e no Espigão, bem como noutras ilhas dos Açores, entende esclarecer o seguinte:
1. Em Outubro de 2012, no que respeita ao sítio do Espigão, foi realizado por técnico qualificado da Direção Regional da Cultura (DRaC) um estudo preliminar, que determinou que aquele espaço corresponde a um jardim romântico da Quinta da Pateira, datável de finais do século XVIII, inícios do século XIX. O mesmo foi arrolado na Carta Arqueológica com o n.º 146/A;
2. A DRaC, posteriormente, entendeu, com vista a um cabal esclarecimento destas matérias, solicitar a uma personalidade externa e independente um parecer técnico que permitisse esclarecer a origem das estruturas em causa e quais as ações a desenvolver decorrentes dessa avaliação;
3. Por indicação do Icomos-Portugal (Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional dos Monumentos e dos Sítios) foi convidada a Prof.ª Dr.ª Ana Margarida Arruda, arqueóloga, do Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras de Lisboa, que se deslocou em finais do mês de abril aos Açores;
4 . O relatório produzido pela Profª Drª Ana Margarida Arruda, especialista em civilização fenícia-púnica, está disponível no endereço eletrónico https://dl.dropboxusercontent.com/u/2914872/Resumo-Parecer001.pdf, sendo claro sobre esta matéria: “Os dados atualmente disponíveis e que pude observar na ilha Terceira não permitem equacionar a possibilidade de uma ocupação antiga do arquipélago açoriano. Nenhuma das estruturas que pude observar é possível de integração na Pré e na Proto-História”.
GaCS
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