terça-feira, 28 de maio de 2013

Programa Recuperar já assegurou a colocação de 474 trabalhadores

Cerca de 80 entidades sem fins lucrativos de quase todas as ilhas dos Açores candidataram-se à II Fase do programa Recuperar, criado pelo Governo Regional este ano, propondo-se inserir nas suas instituições mais 210 pessoas que estavam em situação de desemprego e sem direito ao subsídio de desemprego.

O programa Recuperar pretende apoiar a inserção profissional de pessoas inscritas há mais de quatro meses nas Agências para a Qualificação e Emprego que se encontrem numa situação de desemprego e tenham, entretanto, perdido o respetivo subsídio, deixando de auferir qualquer tipo de remuneração.

Para o Vice-Presidente do Governo, a decisão de alargar até dia 15 de maio o período de inscrições correspondeu ao interesse suscitado pelo programa.

“A adesão excedido as nossas expectativas, o que demonstra o oportunidade e interesse desta medida de apoio ao emprego”, afirmou Sérgio Ávila.

O Vice-Presidente salientou ainda que, “só no âmbito do programa Recuperar, será possível, no primeiro semestre de 2013, assegurar a integração profissional de 474 trabalhadores que estavam anteriormente numa situação difícil de desemprego e sem auferir nenhum rendimento, devido às restrições impostas pelo Governo da República à atribuição do subsídio de desemprego”.

Nesse sentido, considerou que o programa Recuperar “é mais um exemplo, entre muitos, de que é possível nos Açores minimizar os efeitos das medidas impostas na República”, acrescentando que os açorianos têm no Governo Regional um aliado que os apoia nos momentos difíceis.

“Quando os outros impõem mais austeridade, nos Açores reforçamos as medidas de apoio ao emprego e às famílias”, afirmou.

“No momento em que 474 famílias iriam ficar sem rendimentos, nós criámos medidas para que elas possam ter trabalho e rendimento", acrescentou Sérgio Ávila.

O Vice-Presidente frisou não ser possível resolver todos os problemas no mesmo instante, mas assegurou que o Governo Regional está a fazer tudo o que está ao seu alcance para encontrar uma solução e um apoio a quem precisa.

“É essa a marca que nos distingue do resto do país”, afirmou Sérgio Ávila, realçando que o programa Recuperar permite concretizar dois objetivos, sendo “um o do Governo Regional, ao possibilitar o regresso ao mundo do trabalho de pessoas na situação de desemprego, e o outro, o desse conjunto de entidades, ao concretizarem projetos que, sem o apoio do Governo, teriam muita dificuldade em levar por diante.”

Ao programa Recuperar podiam-se candidatar entidades que se propusessem executar projetos de conservação e reabilitação nas áreas culturais, desportivas, urbanísticas, ambientais e naturais, inserindo pessoas em situação de desemprego.

O apoio a atribuir aos destinatários do programa é igual ao salário mínimo regional, podendo ser majorado em função da qualificação apresentada pelos desempregados, até ao limite de 1,5 desse salário no caso dos desempregados licenciados, cabendo às entidades promotoras dos projetos uma comparticipação de 100 euros por mês por cada desempregado contratado.



GaCS

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