A Secretária Regional da Solidariedade Social considerou hoje que as hortas comunitárias são “uma resposta que vem ao encontro das necessidades" da situação que estamos a viver.
“É importante dar às pessoas uma oportunidade de melhoria da sua qualidade de vida”, afirmou Piedade Lalanda, frisando que a produção de hortícolas pode “contribuir para reduzir custos” e para a valorização dos produtos consumidos.
Piedade Lalanda, que falava na cerimónia de assinatura de um protocolo de cooperação com a Junta de Freguesia dos Ginetes para cedência, a título gratuito, de um terreno para a implementação de hortas comunitárias, considerou a iniciativa “positiva”, uma vez que também permite “reintroduzir na vida das freguesias um espaço de comunidade”.
“Reencontrar o sentido comunitário, por exemplo, numa horta, é também aproximar as pessoas numa atividade comum e até de partilha de experiências”, salientou.
Para a Secretária Regional, as hortas comunitárias podem também contribuir para “reforçar laços de solidariedade local” e recuperar “relações inter-geracionais”.
“A experiência da terra é sempre boa para levar os mais novos a aprender com os mais velhos, levar as crianças a retomar o gosto pela terra e, no fundo, rentabilizar um recurso existente”, sublinhou Piedade Lalanda, para quem a afetividade pela terra deve ser encarada de forma “positiva”, como algo que pode “ajudar a viver melhor”.
O Governo dos Açores, no âmbito da implementação de hortas comunitárias, também celebrou recentemente com a Casa do Povo da Maia um protocolo para a cedência de um lote de terreno.
No ano passado, o executivo açoriano tinha cedido para o mesmo objetivo dois terrenos, sendo um na freguesia da Maia e outro na Lomba de São Pedro.
GaCS
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