O Secretário Regional da Educação, Ciência e Cultura disse hoje que o inventário do património imaterial dos Açores nunca será um processo acabado, pelo que defendeu o seu registo em formato digital, que permite a atualização permanente de contributos.
Para Luiz Fagundes Duarte, a compilação dos registos de bens imateriais em livro poderia passar “um sinal errado às novas gerações, dizendo que o património imaterial dos Açores é o que está ‘naquele’ livro”.
“Haverá tantas versões, por exemplo, da Chamarrita” ou “dos processos culinários”, entre outros bens imateriais, “quantas as pessoas que fornecerem a sua versão”, frisou o Secretário Regional, que falava na Assembleia Legislativa durante o debate de um Projeto de Resolução apresentado pelo PPM tendo em vista a criação de um Atlas do Património Imaterial dos Açores.
“Um Atlas desta natureza será, não um corolário, mas sim o registo da forma que cada um desses bens apresentava em determinada etapa do seu processo de tradição”, afirmou Luiz Fagundes Duarte.
O Secretário Regional recordou a existência de legislação específica, criada na anterior legislatura pelo Executivo Regional, que prevê este tipo de inventariação e de uma plataforma digital que já disponibiliza as recolhas efetuadas até à data, acessível através do Portal Cultura Açores.
Nesse sentido, Luiz Fagundes Duarte considerou que a iniciativa do PPM, que foi aprovada por unanimidade, “vem reforçar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Governo dos Açores” e que pode assumir agora uma forma mais sistematizada.
2013.06.18-SRECC-PatrimónioImaterial.MP3 |
GaCS
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