O Secretário Regional da Saúde afirmou hoje, na Assembleia Legislativa, que os 32 médicos internos de medicina geral e familiar em formação no arquipélago irão suprir “grande parte das necessidades” da Região no que respeita a médicos de família.
Luís Cabral, que participava no debate parlamentar sobre a proposta de reestruturação do Serviço Regional de Saúde, suscitado pelo Governo, lembrou que, além destas três dezenas de médicos, outros mais “entrarão em formação”, já que nos últimos anos se tem registado “um excesso de produção de médicos”.
Por essa razão, está a ser alterado “aquilo que eram as bolsas de estudo na área da Medicina”, salientou o Secretário Regional, adiantando não fazer sentido que, havendo excesso de formação de médicos, se continue a incentivar mais açorianos a fazerem “um curso que, neste momento, já está sobrelotado”.
A partir de agora, a atenção “deve ser direcionada em subsídios de fixação, para que os médicos, quando se formam, venham e se fixem nos Açores", defendeu Luís Cabral.
O Secretário Regional afirmou que é essa a “aposta” do Governo e a forma com a qual se pretende obter “a cobertura total da Região por médicos de família”.
Para Luís Cabral, em vez de se financiar a formação médica, tanto mais que, em muitas situações, esses médicos não voltam depois ao arquipélago, é preferível a Região apostar na atribuição de subsídios de fixação para que esses profissionais se estabeleçam nos Açores.
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GaCS
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