segunda-feira, 24 de junho de 2013

Governo dos Açores prorroga até final de setembro prazo de candidatura às linhas de crédito de apoio às empresas

O Governo Regional decidiu prorrogar o prazo de candidatura à linha de apoio à reestruturação financeira das empresas dos Açores e apoio à liquidez, bem como à linha de crédito Açores Investe II, alargando o prazo até 30 de setembro.

O Vice-Presidente do Governo salientou que esta prorrogação “corresponde à procura muito significativa” que se tem verificado e que tem permitido o acesso ao financiamento bancário e à reestruturação de crédito, garantindo a manutenção de atividade e postos de trabalho.

“No âmbito da Linha de Crédito Açores Investe II já foram aprovadas candidaturas de 907 empresas, no valor global de mais de 39 milhões de euros”, revelou Sérgio Ávila. 

A linha de apoio à reestruturação e liquidez, por seu lado, já possibilitou a reestruturação de financiamentos de mais de 58 milhões de euros, considerando Sérgio Ávila que se trata de “um apoio substancial à sustentabilidade de muitas empresas e consequente manutenção de muitos postos de trabalho”.

O Vice-Presidente do Governo dos Açores disse ainda que estas medidas de "apoio imprescindível à tesouraria e liquidez das empresas” asseguraram “novos financiamentos no montante de cerca de 88 milhões e refinanciamentos bancários de 309 milhões euros, abrangendo um total de 2.709 empresas no conjunto das duas linhas”.

A Linha Açores Investe II assegura financiamentos até 25.000 euros para microempresas, 50.000 euros para pequenas empresas e 300.000 euros para médias e grandes empresas, sendo o prazo de amortização até oito anos, com um período de carência de reembolso até 18 meses.

Por seu lado, a linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores e apoio à liquidez permite às empresas conciliar a reestruturação dos financiamentos já obtidos, aumentando os prazos de reembolso de empréstimos e garantindo um período de carência de 12 a 24 meses, para além da concessão obrigatória e em simultâneo, por parte dos bancos, de um novo financiamento às empresas que lhes transmite ao mesmo tempo liquidez.

Esta linha permite um refinanciamento até ao montante global de 100 milhões de euros, assumindo o Governo até 75 por cento dos encargos financeiros com o “spread”, num valor máximo de bonificação de 4,5 pontos percentuais da taxa de juro, tendo por limite sensivelmente os encargos financeiros em que a empresa incorreu durante um período de 45 meses com os respetivos financiamentos bancários a reestruturar.

Para além disso, os bancos obrigam-se a conceder um novo crédito, que será obrigatoriamente de 25.000 euros para as microempresas, de 50.000 euros para as pequenas empresas e, para as restantes empresas, num montante mínimo de financiamento equivalente a 10 por cento da operação de reestruturação, neste caso até ao limite de 300.000 euros.



GaCS

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