O Subsecretário Regional da Presidência para as Relações Externas, Rodrigo Oliveira, recebeu, em Ponta Delgada, uma delegação de representantes dos Adidos Militares que estão a visitar a Região Autónoma dos Açores.
A apresentação de cumprimentos, em que participaram o Brigadeiro-General Khaled Eldin, Adido Militar do Egipto, e o Coronel Ferreira Pitrez, Adido Militar do Brasil, acompanhados pelo Comandante Operacional dos Açores, Vice-Almirante Mourão Ferreira, e pelo Chefe do Centro de Informações e Segurança Militar, Contra-Almirante Ramos Borges, decorreu quarta-feira no Palácio da Conceição.
A audiência foi seguida de uma comunicação de Rodrigo Oliveira aos cerca de 20 Adidos Militares de países estrangeiros sobre a realidade política do arquipélago, o processo histórico e as conquistas da Autonomia nos Açores, bem como a economia e os desafios futuros da Região.
Na sua intervenção, o Subsecretário Regional da Presidência para as Relações Externas salientou que “a Constituição portuguesa de 1976 acolheu o mais profundo sentimento autonomista dos Açorianos e consagrou, finalmente, as históricas aspirações do seu povo”, acrescentando que “também do ponto de vista da boa governação, a Autonomia constitui certamente a melhor e única forma de Portugal se construir no Atlântico”.
Rodrigo Oliveira abordou a situação estrutural dos Açores e as condições em que se encontravam as populações insulares antes de 1976, bem como o processo que se seguiu de desenvolvimento da Região, afirmando a importância do “respeito pelas especificidades dos arquipélagos atlânticos, bem como da proximidade entre o poder regional e as respetivas populações”.
“A Autonomia dos Açores exprime uma das maiores realizações da democracia em Portugal, pelos índices de desenvolvimento e processo de convergência da Região com o todo nacional e europeu, num quadro de uma gestão responsável e exemplar do poder regional”, afirmou.
Rodrigo Oliveira, referindo a organização institucional e o funcionamento dos órgãos de poder próprio da Região, bem como as políticas de investimento territorial, salientou que “coesão e solidariedade constituem os princípios fundadores da concretização poder regional e das suas políticas".
GaCS
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