O chefe do executivo açoriano disse hoje que “foi preciso resistir aos críticos do costume” e “paciência para explicar” as vantagens da nova via rápida entre Angra do Heroísmo e Praia da Vitória na ilha Terceira.
Carlos César, que falava na cerimónia de inauguração dos 22 quilómetros de obras de remodelação e requalificação da via rápida, orçadas em 25 milhões de euros, dos quais 5 milhões em expropriações, sustentou que os críticos são “os invejosos”.
“Criticaram a nova aerogare da ilha, o porto da Praia da Vitória durante o princípio e durante as obras, mas depois deslumbram-se e ficam-se por dizer que afinal já deveria ter sido feito”, sublinhou o presidente do governo regional.
Carlos César realçou que “a obra foi um processo difícil e complexo até na engenharia política para resistir aos que sublinhavam atentados ambientais, demasiadas expropriações apelidando-as de inúteis”.
Para César esta obra “foi corajosa porque não se pensou pequeno, antes no desenvolvimento da ilha que fica com a melhor via rápida de quatro faixas de todo o arquipélago”.
“Reconhecemos-lhe uma importância com sentido de futuro que queremos grande para a ilha Terceira”, preconizou o chefe do executivo regional.
Carlos César chamou a atenção para o facto de, na sua opinião, “a nova via reforçar a coesão territorial, económica e social” e garantir “mais conforto e segurança” na circulação entre os concelhos da ilha com cerca de 55 mil habitantes.
O presidente do governo lembrou que nos últimos anos foram investidos na ilha Terceira 36 milhões de euros em remodelação e requalificação de 107 quilómetros de vias de comunicação terrestre.
A via rápida, denominada Vitorino Nemésio, que levou 28 meses a ser remodelada (mais nove que o programado inicialmente), liga os concelhos de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória ao longo de cerca de 28 quilómetros.
A remodelação da nova via implicou a aplicação de um separador central, a retirada de todos os cruzamentos e a construção de oito passagens aéreas para gado que passa a circular, também, em acessos laterais construídos para o efeito.
Desta forma evita-se a transumância de gado pela via onde circulavam os veículos automóveis que originaram, no passado, alguns acidentes com consequências graves e mortais.
Fonte: Diário Digital
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