Concorreram cerca de sete mil professores ao concurso para a contratação de pessoal docente, para satisfação de necessidades transitórias das escolas, quando o número de vagas disponíveis irá oscilar entre as 600 e as 1000.
Esta é a última oportunidade antes do ano lectivo para conseguir um contrato anual, mas os números não deixam margem para dúvidas: os professores são pelo menos sete vezes mais do que as vagas, embora na sua larga maioria se tratem de professores do continente que querem vir para os Açores. "A maioria dos candidatos são do continente e, destes, cerca de 30 por cento são das zonas de Porto e Braga, porque há muitas escolas superiores de educação naquela área, com muita gente a terminar cursos e a candidatar-se para os Açores. Da Região, haverá 200 a 300 pessoas a concorrer", afirma Lúcia Moniz, directora de serviço dos recursos humanos da Direcção Regional da Educação (DRE). O primeiro ciclo é onde existe neste momento a maior diferença entre o número de candidatos, que são cerca de 2000, face às vagas disponíveis, que não deverão chegar às 200. Mas outros grupos com muitos candidatos para poucas vagas são os de Português/Inglês, História, Filosofia e Biologia, no ensino secundário. Na Região, há cerca de 5 mil professores e mil são contratados. Contudo, cerca de 500 desses contratados não vão preencher lugares vagos nos quadros das escolas, mais sim substituir apenas professores dos quadros que estão requisitados para funções administrativas (só nos conselhos executivos são mais de 100) ou externas ao ensino, sobretudo na Administração Pública, em cargos técnicos ou políticos. Além disso, há ainda as vagas que surgem ano a ano, por doença ou maternidade. *Leia a reportagem na íntegra na edição desta quinta-feira, dia 6 de Agosto de 2009, do Açoriano Oriental.
Fonte: Açoriano Oriental
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