A Praia do Monte Verde, na Ribeira Grande, onde morreu quinta-feira um homem no mar quando tomava banho, é uma zona não vigiada porque não reúne os requisitos necessários em termos de infra-estruturas de apoio a banhistas.
«É uma praia não vigiada porque não reúne todos os requisitos que são necessários à luz da lei em termos de infra-estruturas de apoio a banhistas e entidades, como o Instituto de Socorros a Náufragos», esclareceu Ricardo Silva, presidente da Câmara da Ribeira Grande, em declarações à Lusa.
A falta de estruturas de apoio impede, segundo o autarca, a presença de nadadores salvadores nesta praia, com um extenso areal, situada na costa norte da ilha de S. Miguel, mas não afasta os banhistas, criando situações de perigo como a que ocorreu quinta-feira.
Um luso-canadiano de 35 anos faleceu no Centro de Saúde da Ribeira Grande, depois de ter sido resgatado ao mar na Praia do Monte Verde, onde também está a decorrer uma prova do Circuito Mundial de Surf.
Ricardo Silva admitiu à Lusa que, apesar de a praia não ser vigiada, «isso não impede que as pessoas possam tomar banho, sob a sua responsabilidade», recusando que se trate de um local perigoso para os banhistas.
O autarca revelou mesmo que a zona balnear foi este ano alvo de «uma grande acção de limpeza» para garantir o acesso dos visitantes.
Questionado sobre a razão da autarquia não criar as condições necessárias para que a praia passe a ser vigiada, o presidente da Câmara da Ribeira Grande revelou que «o local vai ser sujeito a uma grande intervenção, com a construção do Passeio Atlântico».
Segundo o autarca, a Praia de Monte Verde ainda foi teve obras porque «é preciso conciliar as várias intervenções».
Fonte: Diário Digital
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