O Governo Regional dos Açores assinou hoje o contrato de construção, gestão e manutenção do novo Hospital da Ilha Terceira, orçado em 65 milhões de euros, que deverá estar concluído no final de 2011.
A nova unidade hospitalar, com uma área de construção 47.100 metros quadrados, vai ser construída em Angra do Heroísmo e terá 241 camas em quartos individuais ou duplos, com instalações sanitárias privadas, 46 gabinetes de consulta e seis salas no bloco operatório, disponibilizando ainda cerca de mil lugares de estacionamento.
O futuro Hospital da Ilha Terceira terá ainda três áreas de urgência, para obstetrícia/ginecologia, pediátrica e geral.
O centro tecnológico disporá de diagnóstico e terapêutica em Biologia Molecular e Citogenética, Hemodinâmica e Angiocardiografia, Medicina Hiperbárica, Nuclear e Radioterapia, bem como Tomografia Axial Computorizada (TAC) e Ressonância Magnética (RM).
A construção foi adjudicada ao sindicato de empresas Haçor, composto pela Mota-Engil, Somague, Dalkia e Marques, SA.
Na cerimónia de assinatura do contrato, o presidente do governo regional, Carlos César, justificou a demora neste processo com o facto de «não querer construir um hospital à pressa», mas uma unidade que «respondesse às necessidades do presente e às exigências do futuro».
«Só depois de se atingir o patamar pretendido no concurso é que foi adjudicada a sua construção» numa parceria público-privada que Carlos César considerou ser «credível», atendendo à intenção de envolvimento do Banco Europeu de Investimentos (BEI) no financiamento da obra.
Carlos César aproveitou o momento para recordar que a ilha Terceira tem previstos investimentos de 90 milhões de euros, dos quais uma parte já foi materializada na nova marginal da Praia da Vitória (13 milhões), no novo Porto de Pescas de S. Mateus (oito milhões) e na remodelação da via rápida (22 milhões).
Para iniciar a curto prazo estão o Laboratório Regional de Veterinária, o Parque de Exposições, a reabilitação do Bairro da Terra-Chã, em Angra do Heroísmo, e a segunda fase do Bairro Joaquim Aves, na Praia da Vitória.
Para Carlos César, «estes são investimentos que só não vê quem não quer».
Fonte: Diário Digital
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