“É importante que neste momento que o país atravessa de grande dificuldade e de grande perturbação que os partidos se entendam no Continente e que ajudem o Governo nas negociações que agora estão a decorrer.”
Foi com esta mensagem que o Presidente o Governo dos Açores entendeu sublinhar as vantagens de as pessoas e as instituições se entenderem, pesem embora as diferenças de opinião, para “estarmos juntos quando e onde for preciso e estarmos na mesma estrada para defender as nossas terras, para defender as nossas ilhas, as nossas famílias, as nossas empresas, para defender o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos”.
Carlos César realçou que só assim se conseguirá que “a recuperação da crise que se vive por esse mundo fora – e que chegou ao nosso país e que também, naturalmente, atinge a nossa Região, ainda que felizmente menos – seja mais rápida e menos dolorosa para todos.”
Falando na cerimónia de inauguração da variante de Rabo de Peixe, uma via de 3,5 km que constitui uma alternativa aos automobilistas que não desejarem transitar pelo centro da vila, o governante relevou a coincidência de se estar a comemorar, em simultâneo, o 25 de Abril e o sétimo aniversário da elevação de Rabo de Peixe a vila, para acentuar que as duas datas estavam a ser assinaladas “com obra e não com recriminações.”
Para Carlos César, essa “é a melhor forma de interpretar essas evocações tão significativas”, sendo que uma trouxe democracia e autonomia aos Açores e a outra fica a marcar, como disse, “o reconhecimento desta comunidade de grande tradição laboriosa e produtiva de Rabo de Peixe.”
A circunstância de os dois troços da nova via terem ficado com os nomes das duas filarmónicas da vila de Rabo de Peixe – a Lira do Norte e a Progresso do Norte – acentua, para o Presidente do Governo, a virtude da união de esforços, ali como em todos os Açores, no sentido de se conseguir fazer mais e melhor.
A variante de Rabo de Peixe, que Carlos César considerou uma obra estruturante para aquele populoso aglomerado populacional, representa um investimento de mais de seis milhões de euros.
Construída por três empresas regionais, permite que a circulação naquela zona da costa norte da ilha de São Miguel, entre a Ribeira Grande e as Capelas, passe a fazer-se de uma forma mais segura, cómoda e rápida, melhorando também as condições dos habitantes da localidade, uma vez que o tráfego principal deixará de circular no centro da vila.
Com 17 metros de largura e passeios com dois metros e meio a três metros – ao longo dos quais foram implantadas cerca de 300 caldeiras com árvores – a variante dispõe de uma ciclovia em toda a sua extensão e várias zonas de estacionamento.
GaCS/CT
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