A homenagem aos antigos combatentes do Ultramar representa “um gesto de reconciliação” para todos aqueles “que numa altura decisiva deram o seu contributo para o que então se entendeu ser a defesa do País” pelo que “o exemplo dado nessa defesa não pode ser remetido para o baú da história, mas defender Portugal, sobretudo na conjuntura que actualmente vivemos, continua a ser uma tarefa actual, premente e que nos deve mobilizar a todos”, considerou ontem, o Secretário Regional da Economia.
Vasco Cordeiro, que falava em representação do Presidente do Governo durante uma cerimónia de homenagem da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe aos antigos combatentes do Ultramar, advogou que este tipo de iniciativas “não deve, por isso, ser encarado apenas como uma homenagem a algo que passou, mas sim, como uma lição em relação à defesa do nosso país e dos nossos valores”.
“Este exemplo de quem não hesitou em defender Portugal” deve ser valorizado já que “esse acto individual está acima das questões políticas e ideológicas” assim como “do mérito ou demérito das opções do Estado”. “O que deve ser realçada é a postura com que todos assumiram o papel que lhes foi atribuído”, acrescentou.
Segundo Vasco Cordeiro “é necessário valorizar a defesa da nossa Pátria”. Por exemplo, através de uma cada vez maior participação cívica: “cada um no seu trabalho, na sua actividade, tem hoje, em democracia, os meios pelos quais pode contribuir para o nosso interesse colectivo, e essa será, talvez, a melhor homenagem que pode ser feita a todos quantos combateram na Guerra”, concluiu.
GaCS/NM
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