Empreendedorismo feminino é “uma janela de oportunidades”

A Directora Regional da Solidariedade e Segurança Social considerou hoje o empreendedorismo feminino como “uma janela de oportunidades” para contrariar a actual conjuntura.

Natércia Gaspar, que falava durante sessão de abertura do seminário Empreendedorismo: Mulheres e Negócios, promovido pela Cresaçor, em Ponta Delgada, afirmou ainda que o empreendedorismo feminino “é uma ferramenta de afirmação na sociedade, pelo associativismo e pela participação na política, no mundo do trabalho, pela criação do próprio emprego, e na vida familiar, pela exigência de procurarmos equilíbrios”.

Neste contexto, apelou à sociedade civil para combater “o desperdício da capacidade empreendedora das mulheres”, que têm lutado pelo reconhecimento dos seus direitos.

Referindo-se às medidas implementadas pelo Governo dos Açores com vista a contribuir para a crescente valorização da mulher e para a afirmação do seu papel na sociedade açoriana, Natércia Gaspar destacou, entre outros, a qualificação e habilitação escolar e profissional, a criação dos inúmeros equipamentos de apoio social a idosos, crianças e jovens e pessoas portadoras de deficiência, a implementação do Programa Berço de Emprego, que é único na Europa, o apoio às empresas, a promoção de inúmeros cursos de empreendedorismo feminino e os apoios no âmbito do Microcrédito para a criação do próprio negócio.

Segundo acrescentou, nos Açores, entre 2000 e 2008, enquanto o número global de trabalhadores aumentou 15%, o número de mulheres nos quadros das empresas aumentou 52%.

Neste mesmo período, o número de mulheres quadros superiores aumentou 121%, e o número de mulheres quadros altamente qualificada aumentou 299%.

Na ocasião, Natércia Gaspar reiterou ainda o empenho do Governo dos Açores em dar continuidade às políticas para a valorização da mulher e para a sua afirmação.

A Directora Regional felicitou também a Cresaçor pela realização daquele seminário, cuja temática é, para além de “pertinente e actual, extremamente necessária, na actual conjuntura, no sentido em que pode abrir perspectivas para empreender e empreender no feminino”.

GaCS