segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Carlos César diz que os políticos devem olhar para as consequências sociais das crises económicas


O Presidente do Governo dos Açores disse hoje que “quanto mais crise económica existir e quantos mais perigos de funcionamento dos sistemas económicos existirem, mais atenção os poderes políticos devem dar, não só à economia, como às consequências sociais desses fenómenos.”



Carlos César manifestou-se, por isso, convicto de que “a pior reflexão e a pior opção que os políticos devem ter em tempo de crise económica é não olhar para as suas consequências no plano social.”


Como precisou, há que evitar olhar apenas para a economia enquanto prosseguem ou se acentuam as suas consequências na coesão social e na prestação de serviços mínimos aos cidadãos e às famílias com maiores dificuldades.


“E, por isso, não podemos deixar de associar o apoio que estamos a prestar às empresas com maior dificuldade ao apoio que é imprescindível continuar a dispensar às famílias que têm também dificuldades ou disfunções”, frisou.


Com a certeza de que, em matéria de políticas de apoio a empresas e famílias, “podemos e devemos ter orgulho na obra extraordinária que temos feito por estes Açores fora”, o Presidente do Governo afirmou desejar que essa ação prossiga no futuro, com maior alegria e entusiasmo, “convocando as novas gerações para este desafio de consolidação e de sustentabilidade que os Açores precisam de prosseguir e de garantir.”


Carlos César falava do decorrer da cerimónia, a que presidiu, do lançamento da primeira pedra da empreitada de construção de uma creche do Centro de Apoio Social e Acolhimento Bernardo Manuel da Silveira Estrela, na Ribeira Grande, um investimento, no valor de 1,5 milhões de euros que vai permitir a criação de vagas para 78 crianças até aos três anos de idade.


Trata-se de um reforço importante da capacidade da rede de equipamentos semelhantes no concelho da Ribeira Grande, cujo grande crescimento populacional criou necessidades a que o Governo Regional procura responder.


O Presidente do Governo revelou, a propósito, que o número de infraestruturas de apoio às famílias ribeiragrandenses passou de vinte e nove, no ano 2000, para noventa em 2010.


Aliás, Carlos César lembrou que a rede de apoio naquele concelho será em breve alargada com a abertura do lar de idosos, do centro de dia e da creche da Casa do Povo de Rabo de Peixe, com a creche e centro de dia da Casa do Povo da Maia, com o CAO da Santa Casa da Ribeira Grande e, ainda, com o Lar de Idosos Pico da Pedra, criando mais 285 vagas.


A propósito da rede de equipamentos de apoio social – na qual o Governo tem feito um vultuoso investimento – o Presidente destacou, no âmbito da infância, o aumento significativo do número de “ateliers” de tempos livres, que subiu de apenas 28, no ano de 1996, para 118 em finais de 2010, sendo objetivo governamental a manutenção desse esforço de cobertura regional por esse tipo de infraestruturas.



GaCS

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