A Secretária Regional da Educação e Formação rejeitou hoje a ideia de que a tutela esteja a rejeitar os pedidos das escolas para colocação de professores de Educação Especial.
Em declarações aos jornalistas, à margem da assinatura do contrato de adjudicação da 1ª fase da obra de requalificação da Escola Rui Galvão de Carvalho, em Rabo de Peixe, Cláudia Cardoso lembrou que “no ano passado nós abrimos cerca de 10 vagas apenas para Educação Especial. Este anos voltámos a abrir um número inferior mas significativo de vagas para este grupo. Este tem sido um grupo que na Região tem crescido muito”.
Recordando que há cerca de 10 anos estavam colocados no arquipélago poucos professores de Educação Especial, Cláudia Cardoso relembrou o forte investimento que tem vindo a ser efetuado “neste grupo de recrutamento específico porque foi uma das premissas mais importantes do Governo Regional, que se devia, ao contrário do que se fez no país todo e na Madeira, integrar nas escolas do ensino regular, os alunos do ensino especial. Fizemo-lo criando condições para isso, não só oferecendo a docentes do 1º ciclo a possibilidade de se qualificarem especificamente na área da Educação Especial mas também criando lugares para técnicos de várias áreas que dão apoio ao ensino especial”.
A governante reafirmou ainda que neste momento existem em todas as escolas da Região mais de 50% do número de docentes que seriam necessários para assegurar as turmas existentes.
Cláudia Cardoso deu um exemplo: “suponhamos que uma escola tem 10 turmas e tem neste momento entre 15 a 20 docentes, ou seja, tem mais do que o rácio de 1 docente por cada 25 alunos/turma. Isto percorre todas as escolas dos Açores” e salientou o caso da Escola dos Arrifes, onde, dadas as especificidades, “este aumento é superior aos 100%, ou seja, há o dobro dos professores necessários ao número de turmas existentes atualmente. Isso teve também a ver com medidas extraordinárias do Governo Regional, de criar na Escola dos Arrifes, um núcleo forte e torná-la uma escola de referência ao nível da educação para surdos, por exemplo”.
GaCS
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