terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Secretário da Agricultura quer aprofundar “cumplicidade” entre Governo e organizações de produtores


O Secretário Regional da Agricultura e Florestas defendeu hoje, na ilha do Faial, a necessidade de aprofundar a “cumplicidade” que existe no arquipélago entre o Governo dos Açores e as organizações de produtores.



Quando se fala que é preciso alterar paradigmas, julgo que devíamos era aprofundar esta cumplicidade entre o Governo e as organizações de produtores “porque, juntos, nós temos sabido fazer bem e juntos vamos continuar a saber fazer melhor”, disse Noé Rodrigues na inauguração da obra de repavimentação do caminho florestal da Ribeira do Cabo.


Referindo-se à obra agora inaugurada, o governante sublinhou que “este é já um caminho”, pelo que aquilo que agora nos deve preocupar é o que “falta fazer e ainda falta fazer muita coisa para melhorar as acessibilidades às explorações”.


Para o Secretário Regional da Agricultura e Florestas, investimentos deste género são muito importante para os nossos agricultores, já que “ajudam a aumentar a produtividade e a sustentabilidade das explorações agrícolas”.


No Faial, como nas demais ilhas, temos feito um esforço significativo para melhorar as acessibilidades às explorações, afirmou ainda Noé Rodrigues, adiantando que esse esforço conta com a cooperação das organizações de produtores e seus dirigentes, “que em cada momento vão dando indicação dos caminhos que consideram prioritários”.


“O que queremos é que, no futuro, tenhamos condições para prosseguir este processo de cumplicidade entre o Governo e as organizações de produtores”, porque este processo tem revelado que nós acertamos muitas vezes naquilo que é prioritário e, desta forma, o sector primário, mesmo nesta fase difícil que atravessamos, tem reagido bem, aumentando os seus níveis de produtividade, disse o governante.


A repavimentação do caminho florestal da Ribeira do Cabo representou um investimento da ordem dos 100.000 euros e teve como objetivo a melhoria substancial do piso daquela via, que serve 55 hectares de pastagem e floresta, bem como a única saibreira da ilha que se encontra atualmente em exploração.



GaCS

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