Integrar o NONAGON - Parque de Ciência e Tecnologia de S. Miguel na Associação Internacional de Parques Tecnológicos, para credibilizar a infraestrutura e permitir novas oportunidades, foi o desafio lançado hoje pelo Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos.
José Contente, que falava na cerimónia de assinatura de protocolos de cooperação com o PortusPark e o TecMaia para a implementação e dinamização do NONAGON, frisou a importância da ligação em rede com outros parques tecnológicos porque contribuem para a dinamização, impulso de novas ideias de negócio e partilha de recursos técnicos e científicos.
O Secretário Regional considerou que o Parque de Ciência e Tecnologia de S. Miguel, além das respetivas valências, “tem um significado fundamental para o futuro da Região. Precisamos de ligar cada vez mais o investimento a resultados e ligar a investigação ao contexto empresarial de modo a que haja retorno do investimento”. O governante entende que este deve ser o princípio fundamental do NONAGON, enquanto infraestrutura que integra empresas, de um modo moderno e avançado, com a finalidade de garantirem “mais-valias para os Açores, através da sua atividade e do espírito de risco, de mudança e empreendedorismo”.
José Contente apelou às empresas, aos poderes públicos e ao mundo da investigação para que “estejam irmanados” para que o trabalho desenvolvido seja útil à sociedade, garanta novas oportunidades de negócios aos Açores com resultados palpáveis, porque, afirmou, “só assim é que faz sentido que o investimento público seja direcionado para áreas emergentes como a ciência e a tecnologia. É, também, com resultados concretos que os açorianos vão acreditar que valeu a pena este investimento”.
O governante anunciou, a propósito, que o novo Sistema Científico e Tecnológico dos Açores, publicado hoje, criou um novo sistema de incentivos que apoia fortemente a investigação científica dirigida para o contexto empresarial.
O Secretário Regional sublinhou ainda que para além do Mar, o Espaço está a colocar os Açores no centro do Atlântico através de vários projetos de ponta internacionais, que projetam a Região em áreas como a climatologia, a atividade espacial, a radioastronomia, cartografia digital, entre outras áreas de ponta.
GaCS
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