O Secretário Regional da Saúde assumiu que, “talvez movidos pela ganância eleitoralista, não faltará quem venha dizer que nada se fez e venha prometer mundos e fundos no setor da saúde mas que é preciso desconfiar de quem só sabe suspeitar e criticar”. Miguel Correia realçou que “é preciso desconfiar da Direita em relação às áreas sociais”.
Miguel Correia previne que “os partidos de Direita não estão sensibilizados para as questões sociais e acabam muitas vezes por prometer uma coisa e fazer outra, sobretudo agora que há a desculpa da crise”. O membro do Governo adverte para o exemplo da realidade nacional onde o valor de uma taxa moderadora equivale já à mensalidade de um seguro privado de saúde.
O governante falava na abertura do I Fórum da Saúde em Movimento que decorre no auditório do Laboratório Regional de Engenharia Civil, hoje e amanhã, numa iniciativa promovida pela Direção Regional da Saúde. Um evento que tem por objetivo fazer um balanço e equacionar as atividades a desenvolver no plano de saúde 2009-2012.
As muitas ações que têm sido desenvolvidas no âmbito dos vários programas que dizem respeito às doenças cardiovasculares, à prevenção da diabetes e luta contra a obesidade, prevenção e controlo das doenças respiratórias, controlo da dor, saúde escolar, saúde materno infantil, saúde oral entre outras, são de salientar, acrescentou Miguel Correia.
Organizar programas de rastreio destinados a detetar a tempo situações que podem ser muito graves e noutro âmbito criar planos de sensibilização que conduzam a estilos de vida mais saudáveis, desde a sua conceção até à sua implementação, permitem salvar mais vidas.
O Secretário da tutela realça que a missão do Governo é aperfeiçoar estratégias específicas em saúde para garantir uma melhor qualidade de vida e promover o aumento da esperança de vida dos açorianos defendendo que o importante é aquilo que existe de concreto e adquirido e o que está feito aos olhos de todos com os projetos que estão já no terreno e com os resultados efetivos que ele próprio apresentou.
GaCS
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