À saída de um encontro com o Prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti, o Presidente do Governo dos Açores disse que estar naquela cidade “é um pouco como estar na nossa casa ou, mais precisamente, na casa dos nossos avós.”
Carlos César, que se encontra no Rio Grande do Sul – em cujo principal aeroporto foi aguardado por um representante do governo federal brasileiro, Dilmar Portela, do Ministério das Relações Internacionais, e pelo Secretário da Cultura do governo rio-grandense, Assis Brasil –, aludia à geração de açorianos que fundou a capital gaúcha, em 1872, para realçar a impressiva presença de sinais desses ilhéus no território mais meridional do Brasil.
“A nossa influência, apesar de sermos uma região pequena, com poucas pessoas, é enorme, desproporcional, na estruturação de todo este território e na formação desta magnífica cidade”, disse.
Para o Presidente do Governo, essa circunstância histórica torna os açorianos um pouco corresponsáveis por aquilo que se passa em terras gaúchas, “sendo certo que o Brasil em geral cresceu e que este é um estado próspero e com grande credibilidade.”
O que Carlos César qualificou de genética comum a açorianos e gaúchos – e que os faz ter “um desejo forte de identidade, de autodeterminação, de um sentido cultural próprio – contribuiu, segundo considerou, para fazer do Rio Grande do Sul “um estado com personalidade no contexto da brasilidade.”
Essa proximidade, não só justificada pela História, mas também pela afinidade entre povos que, afinal, têm em comum parte das suas raízes, Carlos César quer vê-la reforçada, no que encontra grande recetividade no Governo do Rio Grande do Sul.
Hoje mesmo, em cerimónia no Palácio Piratini, um acordo de cooperação será assinado pelo Presidente do Governo dos Açores e pelo Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.
2012.04.13-PGR-RecebidoPrefeitoPortoAlegre.mp3 |
GaCS
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