O Secretário Regional da Presidência afirmou esta manhã que o Governo dos Açores “tem a consciência absolutamente tranquila, na forma como lida com o poder autárquico, do ponto de vista institucional e político”.
André Bradford, que intervinha no debate suscitado pela declaração política do líder da bancada parlamentar do PS/Açores, respondeu assim ao líder parlamentar do PSD/Açores que “disse por mais de uma vez que, se o PSD fosse poder, trataria o poder autárquico com respeito, respeitaria o poder autárquico”.
O governante adiantou ainda que não lhe parece “legítimo, de um partido que é liderado por uma autarca que passou os últimos meses em todas as ilhas e mais alguma menos na ilha onde foi eleita, uma autarca que viaja como autarca a fazer campanha eleitoral nos Açores inteiros, uma autarca que não desenvolve um projeto visível em Ponta Delgada há meses sem fim, que não fala com os seus eleitores há meses sem fim, vir falar em respeito pelo poder autárquico”.
André Bradford adiantou ainda que a líder do PSD açores só pode ser “fã do Dr. Passos Coelho”, porque de outro modo não se perceberia que “tenha dito que pretende fazer na região, uma política social alargada e ao mesmo tempo tenha dito que é patriótico cortar-se nos apoios sociais” ou tenha afirmado que “na Região quer fazer escolas de proximidade e depois tenha dito que é patriótico fechar escolas no continente” ou ainda que “acuse o Governo Regional e seja a primeira a falar no nível de desemprego na região e tenha dito que é patriótico o desemprego a nível nacional”.
O Secretário Regional da Presidência referiu por isso que “não se pode ser ao mesmo tempo - a não ser que se seja fã - defensora daquilo que se faz no continente, dos cortes, do retirar dos subsídios e apoios, dos cortes em tudo o que é apoio familiar e ao mesmo tempo querer na Região, alargar tudo o que é sistema de apoio social”, sem se entrar “na mais pura contradição demagógica” porque tal demonstra que “ao mesmo tempo que se defende que no país se tomem uma série de medidas, no sentido de cortar a despesa, na Região propõem-se uma série de medidas que inevitavelmente aumentam a despesa”.
Sem comentários:
Enviar um comentário