Após a conclusão das obras, prosseguiu Jorge Bruno, dar-se-á então início à transferência, para aquele complexo, das “reservas” da coleção militar do museu terceirense, bem como à montagem da exposição permanente.
No final da visita que efetuou hoje àquela obra, adjudicada à empresa Somague por cerca de 1,7 milhões de euros, o Diretor Regional da Cultura disse ter apreciado “o cuidado que está a ser colocado nas demolições” que ali decorrem, já que estamos “perante um edifício que comporta um significado e uma memória histórica muito grandes”.
Conforme notou aquele responsável, o complexo agora objeto de recuperação terá sido porventura “o primeiro hospital militar construído no país, nos inícios do século XVII”, daí o seu “profundo significado histórico”.
Segundo explicou Jorge Bruno, neste local vamos ter um Núcleo de História Militar, adstrito ao Museu de Angra do Heroísmo, ao qual será associado e evocado o nome de Manuel Coelho Baptista de Lima, que foi o 1.º diretor do Museu de Angra.
De acordo com o Diretor Regional da Cultura, a coleção de História Militar, que se encontra à guarda do Museu de Angra do Heroísmo e em reservas, é uma das “principais, mais ricas e valiosas coleções” do seu género no país.
Para além de proporcionar a montagem e disponibilização ao público de uma exposição de longa duração, a recuperação do antigo hospital da Boa Nova permitirá ainda acolher as reservas da coleção, as quais, entre muitas peças, incluem por exemplo mais de um milhar de uniformes militares.
No entanto, sublinhou Jorge Bruno, nem todas as peças que integram a coleção de História Militar poderão estar aqui, como é o caso, por razões óbvias, de um avião Fiat que é propriedade do Museu de Angra do Heroísmo, ou de algumas viaturas Berliet de grande porte e de várias antiaéreas que estão instaladas no Monte Brasil.
Anexos: Imagens:
2012.08.01-DRaC-ObrasHospitalBoaNova1.mp3
2012.08.01-DRaC-ObrasHospitalBoaNova2.mp3
GaCS
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