“Se o país considera o Mar de primordial importância, quer pela sua dimensão, quer pelo potencial de afirmação que ele encerra, é necessário que, do ponto de vista político, sejam garantidos os meios operacionais necessários”, afirmou Vasco Cordeiro.
O Presidente do Governo falava em Ponta Delgada depois de ter recebido, em audiência, o Contra-Almirante António Maria Mendes Calado, Comandante da Zona Marítima dos Açores, que agora termina uma comissão de três anos na Região.
Depois de deixar uma palavra de reconhecimento pela sua dedicação, pelo seu trabalho e pela diligência colocada num conjunto variado de assuntos que dizem respeito aos Açores, Vasco Cordeiro fez questão de salientar a ação meritória que a Marinha desenvolve com os meios que tem à sua disposição.
O Presidente do Governo recordou que Portugal está empenhado no processo de ampliação da área marítima sob sua influência e que, perante isso, a consequência lógica é que, ao nível operacional, se efetive a soberania do país para a defesa dos interesses dos Açores e de Portugal.
“Ao mesmo tempo que defendemos a extensão das áreas de influência e soberania do país, é fundamental que nunca esqueçamos que este anseio tenha efetiva tradução prática”, defendeu Vasco Cordeiro, para quem o seu executivo está, se necessário, disponível para “salientar, devidamente, a importância que o Mar tem para os Açores e que o Mar dos Açores tem para o país”.
Anexos:
2013.01.02-PGR-AudiênciaComandanteZMA.mp3
GaCS
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