A Secretária Regional da Solidariedade Social afirmou hoje, em Ponta Delgada, que é “fundamental que o voluntariado seja organizado e complementado com a ação das instituições”.
“O Governo dos Açores faz questão de apoiar e reforçar esta dimensão do voluntariado que, como já tem sido anunciado, irá constar de uma plataforma de enquadramento jurídico regional, que deverá ser publicado no próximo ano”, salientou Piedade Lalanda, acrescentando que esta plataforma, que está a ser preparada pelo Executivo regional, incluirá a possibilidade de haver voluntários em situação de catástrofe.
“É muito importante que, numa região com riscos como os Açores, haja cidadãos disponíveis para, em situação de catástrofe, poderem ser convocados a intervir de forma organizada nas ações que forem necessárias”, frisou a Secretária Regional, que falava na cerimónia de sorteio e entrega de donativo a uma Instituição Particular de Solidariedade Social de Ponta Delgada.
Na intervenção que proferiu nesta iniciativa promovida pela Associação Académica da Universidade dos Açores, Piedade Lalanda salientou que a solidariedade é uma palavra “rica de conteúdo e de sentido, que está muito associada ao voluntariado”.
Para a Secretária Regional, esta iniciativa da Associação Académica da Universidade dos Açores revela uma “preocupação com as necessidades dos outros”, considerando que o desenvolvimento de ações e iniciativas de voluntariado ou de solidariedade é uma maneira de os estudantes "se descobrirem como pessoas e como cidadãos”.
“Em novembro passado foi aprovado um relatório no Parlamento Europeu sobre o voluntariado, sendo que uma das recomendações desse documento é que as práticas de voluntariado organizadas sejam inscritas no próprio currículo dos jovens”, afirmou.
Para a Secretária Regional da Solidariedade Social, é importante que este eixo de ação da Associação Académica se mantenha nos próximos anos, uma vez que o voluntariado organizado é uma “mais-valia na vida de cada um dos estudantes e de cada cidadão”.
Estas ações de solidariedade revelam também, segundo Piedade Lalanda, uma sensibilidade da comunidade para com as instituições de solidariedade social, que “não devem estar dependentes apenas do Governo”.
Nesse sentido, sublinhou a importância de estas instituições serem também apoiadas pela comunidade a que pertencem porque, acima de tudo, “funcionam como respostas sociais para as necessidades das pessoas”.
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GaCS
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