quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Plano Regional de Saúde visa melhorar o nível de saúde dos açorianos, afirma Luís Cabral

O Plano Regional de Saúde (PRS) para o triénio 2014-2016 vai permitir fazer um diagnóstico de quem vive na Região, de modo a que se possam tomar as medidas necessárias para se obterem “ganhos reais” para os açorianos, afirmou hoje o Secretário Regional da Saúde.

Luís Cabral, que falava em Angra do Heroísmo, na sessão de apresentação do documento, frisou que se pretende “com toda a transparência e isenção científica” saber a situação real da saúde de quem vive no arquipélago, sem a preocupação de saber se esses valores são mais elevados ou mais baixos do que o todo nacional ou em outras localidades.

O que interessa, segundo o Secretário Regional, é fazer o diagnóstico, porque “só conhecendo a realidade podemos intervir corretamente”.

O plano hoje apresentado conta com uma intervenção muito ativa das unidades de saúde em todas as ilhas e dos seus profissionais, existindo, todavia, uma mudança muito marcada das unidades de saúde pública, até agora muito voltadas para as questões inspetivas e que têm na implementação deste plano um papel preponderante “de promoção e prevenção da saúde”.

“Será, pois, pedido às unidades de saúde pública que tenham uma monitorização constante dos indicadores de saúde e vamos responsabilizá-las também pela evolução desses indicadores na sua própria ilha”, disse Luís Cabral.

A Direção Regional de Saúde recolherá depois os dados, concentrando essa informação, sendo uma das grandes diferenças em relação ao plano anterior a inclusão dos indicadores mensuráveis, que se podem depois comparar com o resto do país e com o resto do mundo.

Nesse sentido, a Direção Regional da Saúde está a trabalhar para que haja uma monitorização permanente desses indicadores.

O Plano Regional de Saúde 2014-2016 assenta em quatro estratégias regionais, que pretendem ir de encontro aos problemas específicos dos Açores, que se desenvolvem em 18 áreas de intervenção com objetivos concretos, indicadores precisos e metas mensuráveis.  

“A definição destas metas é um desafio adicional para as unidades de saúde, para os próprios profissionais e uma responsabilidade política acrescida para a Secretaria Regional da Saúde”, frisou Luís Cabral.

O documento estará em discussão durante um mês, tendo o Secretário Regional da Saúde exortado todos os intervenientes, principalmente os profissionais de saúde, para que “utilizem este período de discussão para melhorar o documento e adaptá-lo à realidade de cada ilha”. 

Anexos:
2013.12.18-SRS-PlanoSaude.mp3

GaCS

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