quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Durão Barroso manifesta a Carlos César o desejo de ver os Açores liderarem as Regiões Ultraperiféricas



O presidente da Comissão Europeia e o presidente do Governo dos Açores encontraram-se esta manhã, em Bruxelas, no que constituiu o arranque do programa de lançamento dos Açores como Região Europeia do Ano de 2010.

No final do encontro, que teve lugar na sede da Comissão Europeia, Durão Barroso – manifestando a sua satisfação pela distinção agora conferida aos Açores, pela qual felicitou Carlos César – sublinhou que isso confirma a importância das regiões ultraperiféricas no contexto da União Europeia.

“Os Açores são, hoje, em dia, a região portuguesa que está a executar melhor os fundos estruturais”, revelou o presidente da Comissão Europeia, acrescentando que, no momento em que se prepara o futuro orçamento comunitário, é importante que se consolide a doutrina de que as regiões ultraperiféricas merecem uma atenção muito especial.

“É por isso que eu penso que é hoje muito útil que os Açores assumam um papel de liderança no âmbito das regiões ultraperiféricas, para que se consolide, também no futuro da União Europeia, esta vocação especial em relação às regiões ultraperiféricas”, disse Durão Barroso, que repetiu as felicitações a Carlos César pela nomeação dos Açores como Região Europeia do Ano e “por aquilo que tem vindo a fazer nos Açores.”

Para o presidente do Governo dos Açores, esta distinção é valiosa para uma melhor compreensão da realidade açoriana que habilite, com melhor informação, os decisores da União Europeia, numa fase em que há um novo colégio de comissários e um parlamento europeu com poderes renovados e intensificados.

O conjunto de iniciativas que vai ser desenvolvido no âmbito de Região Europeia de 2010 proporcionará, por outro lado, dar a conhecer, de forma mais impressiva, nos próprios Açores, o ideal e a realidade europeus.

Não escondendo que, em sectores como a agropecuária e as pescas, algumas recentes decisões da União Europeia foram prejudiciais aos Açores, afirmou que, num cômputo global, está “muito satisfeito com a forma como a Comissão Europeia tem empreendido o apoio e a compreensão dos fenómenos associados às regiões ultraperiféricas.”

Para Carlos César, “de um ponto de vista dos Açores, do conjunto das regiões ultraperiféricas e, também, de um ponto de vista da política regional, nós temos um presidente da Comissão Europeia que tem um registo certo e que merece o nosso apoio.”


GaCS/CT

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