
O Governo Regional continua apostado, ao nível da reabilitação, a ganhar terreno para concluir a pequena percentagem de quilómetros de estrada por intervir, garantindo assim uma rede viária regional em excelentes condições de segurança e fluidez de tráfego.
O Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, que falava na assinatura do contrato de empreitada da E.R. 1-1ª, entre a Praia das Milícias e a Atalhada, frisou a intenção do executivo açoriano em prosseguir o que falta em termos de reabilitação das estradas regionais, uma proposta já apresentada aos parceiros sociais.
“Teremos no próximo ano um reforço da reabilitação da rede viária regional, dando um sinal claro às empresas de que o investimento público vai continuar ao nível das obras públicas”, sublinhou José Contente.
O governante aproveitou uma vez mais para lançar um sinal de alerta às empresas regionais, frisando o exemplo do consórcio Marques, SA., e Tecnovia Açores, SA., que se associaram para serem mais competitivas aquando dos concursos públicos.
A propósito disse que as empresas que têm sede nos Açores têm que ser competitivas face ao quadro de grande concorrência que existe no mercado das obras públicas actualmente, “porque os Açores, como região aberta, não podem deixar de estar sujeitos a essa globalização e ao grande apetite de outras empresas que não estão sedeadas no arquipélago”, razão pela qual incita às empresas locais a associarem-se em parceria porque, mais fortes e consolidadas, acabam por ter mais vantagens à partida, já que possuem mão-de-obra e equipamento na Região.
“Este é um ensinamento que retiramos deste tipo de empreitada, que foi adjudicada hoje a duas empresas que têm bom currículo na execução de obras públicas e por isso são merecedoras de confiança da entidade adjudicante”, afirmou o Secretário Regional.
José Contente exige ainda qualidade no serviço prestado, afirmando que os investimentos públicos são criteriosos e são aplicados em função do bem comum, o que por si deve imperar aquando da construção ou reabilitação de uma estrada regional, que deve obedecer a critérios de construção exigentes, modernos e de qualidade, a fim de terem durabilidade.
Até porque, acrescenta, “os fundos comunitários não são eternos, precisamos de gerir bem o investimento público e porque no futuro não haverá o mesmo volume de fundos alocados às infra-estruturas, como as estradas, como houve no passado”.
Este conceito de durabilidade dos equipamentos será garantido através de um rigoroso plano de manutenção das estradas, que será concluído no próximo ano, de modo a existirem métodos de planificação, de tipos de intervenção necessárias nas estradas regionais que já foram reabilitadas, de forma a evitar que daqui a uma década as estradas estejam deterioradas.
A empreitada de beneficiação da E.R. 1-1ª, entre a Praia das Milícias e a Igreja da Atalhada, visa requalificar um troço que se vai tornar ainda mais urbano porque prevê a circulação pedonal, com a construção de passeios ao longo de toda a via, ao mesmo tempo que garante a segurança do tráfego com a construção de uma rotunda no cruzamento de acesso à Praia Pópulo, e na zona poente está ainda prevista a beneficiação do parque de estacionamento existente.
A obra tem um prazo de execução de cinco meses e representa um investimento na ordem de um milhão e meio de euros.
GaCS/VS







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