domingo, 24 de novembro de 2013

Novos navios para o Grupo Central são peça essencial na “revolução tranquila” do transporte marítimo, afirma Vasco Cordeiro

O Presidente do Governo garantiu hoje que os dois novos navios de transporte de passageiros e viaturas, que vão começar a operar no Grupo Central no início do próximo ano, constituem uma peça essencial na “revolução tranquila” que se está a operar no modelo de transporte marítimo na Região.

A construção destes dois novos navios – “Mestre Simão” e “Gilberto Mariano” – “não foi uma opção política que se esgote na sua entrada em funcionamento”, salientou Vasco Cordeiro, ao assegurar que se integram, sim, na criação de um espaço económico regional, com o consequente potencial de criação de riqueza e de emprego que permite.

O Presidente do Governo falava na cidade da Horta, na cerimónia de bênção e apresentação pública do “Mestre Simão”, que, em conjunto com o segundo navio, que terá o nome “Gilberto Mariano”, representam um investimento de cerca de 18,5 milhões de euros.

A prioridade que o Governo atribuiu à construção destes dois navios constitui, segundo Vasco Cordeiro, o reconhecimento e a resposta ao “caráter verdadeiramente essencial dessa ligação”, desde logo entre o Faial, o Pico e São Jorge, e numa perspetiva mais geral, entre todo o Grupo Central.

“É também para responder a esse potencial, naquilo que ele encerra de desenvolvimento económico pela integração de três mercados insulares distintos, que a opção de elevar a construção destes novos navios a prioridade estratégica nesse domínio encontra a sua justificação”, acrescentou.

Na sua intervenção, o Presidente do Governo sublinhou que o “Mestre Simão”, além de assegurar maior conforto e segurança aos passageiros, garante ainda uma evolução significativa ao nível do transporte de doentes.

“A possibilidade de transporte de ambulâncias, bem como as orientações que já foram transmitidas, quer à Secretaria Regional da Saúde, quer à Secretaria Regional do Turismo e Transportes, quanto a tornar regra, sempre que tal se justifique do ponto de vista médico, a utilização dessa possibilidade, pretende resolver uma situação há muito reclamada e que tem a ver, em primeiro lugar, com a dignidade e o respeito pela intimidade e o bem-estar daqueles que, afetados pela doença, necessitam de se deslocar a outra ilha para aí receberem os cuidados necessários”, salientou Vasco Cordeiro.

Nos casos em que o transporte em ambulância não seja utilizado, os dois navios estão dotados de enfermaria devidamente preparada, o que assegura condições mais adequadas do que as existentes.

Vasco Cordeiro sublinhou, por outro lado, que o transporte de viaturas passa a estar disponível em ambos os navios, uma inovação na ligação regular entre estas ilhas e que pretende ser uma “aposta e um alicerce na construção de um mercado interno com inegável benefício para a economia” do Faial, Pico e São Jorge.

No caso do “Mestre Simão”, bem como no caso do segundo navio, cuja chegada está prevista ocorrer até ao final do corrente ano, o Governo dos Açores pretendeu homenagear duas das várias figuras de referência do transporte marítimo entre o Pico e o Faial, disse Vasco Cordeiro.

Anexos:

2013.11.24-PGR-Embarcação Mestre Simão.mp3

GaCS

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