No primeiro encontro com dirigentes da UGT-Açores depois da formalização daquela estrutura autónoma da União Geral de Trabalhadores, Carlos César sublinhou a importância da criação da referida estrutura sindical no contexto do diálogo que importa manter entre o Governo Regional e as estruturas representativas do mundo laboral.
“Nós vivemos numa época em que a concertação é fundamental”, disse o Presidente do Governo, precisando que se trata de uma concertação para a eficiência e para a justiça, porque vivemos numa fase em que “os desafios da competitividade da eficiência económica têm de ser empreendidos no respeito pelas pessoas, no respeito pela condição dos trabalhadores.”
Abordando o problema do desemprego, revelou que, embora se tenha registado um aumento nos Açores, os últimos dados mostram que, em relação aos números de Janeiro deste ano, há uma diminuição da ordem dos 15 por cento.
Por outro lado, “sabemos que, ao longo desta última década, há mais 24 mil açorianos a trabalhar do que havia antes”, afirmou Carlos César, para quem isso significa que tem havido progressos nos Açores e que a região tem resistido à recente crise melhor do que o resto do país, até porque, como também frisou, os Açores têm dois e meio por cento da população do país e apenas um por cento, em proporção, de desempregados.
“Estes dados animam-nos, conscientes embora das dificuldades daqueles que, não tendo emprego, precisam de apoio nas suas famílias, e também conscientes das dificuldades que algumas empresas atravessam”, disse.
GaCS/CT
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