Na sequência de noticias recentemente veiculadas na comunicação social a propósito de intervenção realizada pela Governo dos Açores, através da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, na zona balnear do Carapacho, na ilha da Graciosa, importa proceder a adequado esclarecimento:
A intervenção realizada visou a protecção da orla costeira com o objectivo de minimizar o galgamento dos muros de suporte do edifício das Termas do Carapacho e da estrada marginal ali existente, no passado recorrentemente danificados pela acção do mar. Dada a proximidade física e a sua localização adossada ao muro a proteger, a obra implicou necessariamente alterações nos acessos às piscinas semi-naturais do Carapacho.
A obra desenvolveu-se ao longo de cerca de 100 metros do referido muro, sendo os enrocamentos efectuados em perfil tradicional, visando simultaneamente minimizar a intensidade e frequência dos galgamentos e a redução do impacte visual e da interferência com o tradicional uso balnear do local. Com esses objectivos foi necessário articular soluções de recondução dos acessos e de redimensionamento dos solários da zona balnear, obras estas necessárias e que permitiram conferir homogeneidade e enquadramento à intervenção.
Assim, as intervenções visaram no essencial repor a situação anterior, reforçando os elementos existentes, os quais, para além da sua função balnear são também elementos da cortina de protecção costeira. Esse reforço implicou o aumento da largura dos muros, o que interferiu com as escadas de acesso ao mar existentes no local.
Tendo-se constatado, no decorrer da obra e após o início da utilização do local por banhistas, a necessidade de proceder a alterações pontuais visando a melhoria do acesso à água por pessoas com mobilidade reduzida, foram determinados ajustes às escadas existentes, estando alguns já efectuadas. Outros serão concluídas até ao final da presente semana.
GaCS/SRAM
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