O Presidente do Governo e a sua mulher, Luísa César, receberam hoje em Sant´Ana, no Dia Mundial dos Avós, um grupo de cerca de 200 idosos dos Remédios da Bretanha e dos Arrifes, acompanhados pelos respectivos Presidentes de Junta de Freguesia. Foi num lanche convívio nos jardins do Palácio, animado pelo humor da “Tia Maria do Nordeste” e pela música de Carlos Galvão.
Dirigindo-se ao grupo de avós, Carlos César considerou que este “é um dia em que se homenageia todos aqueles que, uns mais idosos outros menos, desempenham um papel muito importante na estrutura familiar de apoio, não só como cuidadores dos netos como pessoas que promovem a estabilidade dos núcleos das famílias e como aqueles que dão sempre a memória das coisas que já passaram e o conselho sobre as coisas que hão-de vir”.
O Presidente do Governo acrescentou que os avós são “ aqueles que fazem a ponte entre o passado e o futuro, aqueles que estão no presente das famílias. Sendo certo que hoje em dia os homens e as mulheres que têm filhos novos, têm também ocupações profissionais que antigamente não tinham. Sendo que a mulher hoje participa muito mais no mercado de trabalho, tem menos tempo para as suas actividades como mãe. É bom que assim seja, porque se aumenta o rendimento das famílias, mas rouba tempo à assistência familiar e em particular daqueles que são mais jovens e das crianças. E por isso, o papel dos avós é muito salientado neste dia em que justamente se comemora o Dia dos Avós”.
Carlos César lembrou ainda o papel do Governo dos Açores no apoio aos idosos, através de centenas de instituições por todas as ilhas. Quer do ponto de vista de actividades de lazer, de actividades culturais, de ocupação, de apoios em medicamentos e noutras aspectos da saúde, mesmo no apoio domiciliário, são muitas as funções que o Governo hoje desenvolve.
Trata-se de uma acção que implica um investimento muito grande em termos financeiros mas que, segundo o Presidente do Governo, “nos recompensam verdadeiramente. Se nós considerarmos o que acontece noutras regiões, noutros lugares, noutros países, onde não há tempo ou até talvez não seja uma preocupação dominante em muitos governos, nós aqui ainda temos tempo e disponibilidade para dar valor a todas as gerações e em particular também aos mais idosos que ocupam boa parte das nossas preocupações”.
GaCS/SF
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