O Secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou hoje, na Horta, que a nova Política Agrícola Comum (PAC) terá que dar resposta a questões como as da sustentabilidade ambiental e económica, da competitividade e da dinâmica dos territórios rurais.
A opinião de Noé Rodrigues foi expressa na Assembleia Legislativa Regional durante a discussão de um projecto de Resolução da iniciativa do PS sobre “A Agricultura nos Açores e a nova PAC”.
Para o governante açoriano, a nova PAC, sendo exigente para com a qualidade dos produtos alimentares europeus, terá que impor também o mesmo tipo de exigências aos produtos de países terceiros que invadem os mercados da União Europeia.
Noé Rodrigues considerou ainda que, para ser uma política actual e poder responder às necessidades presentes, a PAC tem, efectivamente, que ser reformada.
O Secretário Regional da Agricultura e Florestas reafirmou também que o Governo dos Açores é contrário à anunciada intenção da Comissão Europeia de acabar em 31 de Março 2015 com o actual regime de quotas leiteiras.
Em nossa opinião, explicitou Noé Rodrigues, o regime de quotas leiteiras deveria manter-se, não apenas nos Açores, pois isso não faria qualquer sentido, mas em toda a União Europeia.
Todavia, acrescentou o governante, na impossibilidade de mantermos esse regime de quotas, então, sim, deveríamos arranjar regimes sucedâneos de regulação do mercado que pudessem acautelar os interesses dos Açores.
Noé Rodrigues lembrou ainda que o leite é o único sector onde os Açores têm capacidade crítica de mercado, razão pela qual importa apoiar essa fileira da agricultura açoriana, porque ela é estratégica para todo o sector.
GaCS/FG
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