Na sequência de algumas demonstrações de incómodo pelo intenso e desagradável cheiro emanado por uma tartaruga de grandes dimensões que arrojou morta nas Feteiras, os Vigilantes da Natureza da Ilha de São Miguel iniciaram um trabalho de contenção de odores e estímulo à decomposição que agora se considera terminado.
O processo consistiu na adição semanal de cal viva durante um período de um mês. Este composto químico, para além de precipitar o que seria a degradação natural, também actua como limitante à propagação de odores.
Ontem, cerca de um mês após o início do procedimento, deram-se os trabalhos por concluídos. Segundo os responsáveis pela tarefa, “nos restos da tartaruga predomina a pele seca. Tem apenas um leve cheiro, mas apenas junto à carcaça, pelo que já não representa qualquer incómodo para a população nem para os utentes desta costa.”
Para o director regional do Ambiente, Frederico Cardigos, “é óptimo verificar que a técnica apresentou bons resultados, não tendo sido necessária a aplicação de grandes meios mecânicos para a remoção do animal, que degradariam a zona costeira, ou efectuar sempre desagradáveis queimas. Visto que se obtiveram bons resultados, iremos novamente utilizar a técnica quando se justificar.”
GaCS/DRA/SF
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