sexta-feira, 20 de maio de 2011

Carlos César reeleito Presidente da Comissão das Ilhas da CRPM



O Presidente do Governo dos Açores, Carlos César, foi reeleito para um segundo mandato como Presidente da Comissão das Ilhas da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas da Europa (CRPM).

Carlos César, que assumiu o cargo em 2010, foi hoje reeleito, por unanimidade, no decorrer da sessão de encerramento da 31ª Assembleia Anual da Comissão das Ilhas que decorreu na ilha de Saaremaa, no mar Báltico, sob o tema “Solidariedade Europeia: o que significa para a ilhas” .

A Comissão das Ilhas é a mais antiga comissão geográfica da CRPM e agrega os governos de 23 regiões insulares europeias, representando um total de cerca de 13,5 milhões de cidadãos, da Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido. Integrada num organismo inter-regional europeu com mais de 160 regiões, a Comissão das Ilhas tem por principais objectivos chamar a atenção dos estados-membros e instituições da União Europeia para as particularidades das ilhas da Europa e promover a tomada de decisões adaptadas à realidade insular, bem como impulsionar a cooperação em matérias de interesse comum.

Nesta sessão de encerramento, presididida, em representação do Presidente do Governo dos Açores, pelo Subsecretário Regional dos Assuntos Europeus e Cooperação Externa, Rodrigo Oliveira, foi ainda aprovada a Declaração Final da Assembleia Anual da Comissão das Ilhas, documento que, entre outros pontos, alerta para “o risco de se decidir o futuro orçamento da União Europeia com base numa percentagem do PIB da UE, o que, face ao actual momento de recessão, poderá levar a uma diminiução dos meios para áreas essenciais como a política de coesão” .

No âmbito do futuro da política regional da UE, as ilhas da Europa alertam ainda para a necessidade de se preverem medidas adequadas à diversidade territorial da Europa, em particular, para promover a criação de redes e projectos de cooperação entre as ilhas e entre estas e países vizinhos, incluindo apoios iniciais à abertura de novas rotas aéreas e marítimas com países da UE e extracomuniários, como “forma de melhorar as suas acessibilidades” .



GaCS/CT

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